Fotossensibilizadores fenotiazínio associados a nanopartículas de prata no aprimoramento da terapia fotodinâmica antimicrobiana.

• Processo: 21/04391-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2021
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2021
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Marcia Regina von Zeska Kress
• Beneficiário: Marcia Regina von Zeska Kress
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Candida albicans Galleria mellonella Terapia fotodinâmica antimicrobiana Terapia antifúngica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: antimicrobial photodynamic therapy | Cândida Albicans | Fusarium keratoplasticum | Galleria mellonella | Phenothiazinium | Silver nanoparticles | terapia antifungica

Resumo

A terapia fotodinâmica antimicrobiana (APDT) e as nanopartículas de prata (AgNPs) são reconhecidas como alternativas promissoras para o controle de microrganismos. Este estudo tem como objetivo avaliar a atividade antifúngica da APDT contra fungos, principalmente por meio da associação de baixas concentrações de fotossensibilizadores de fenotiazínio (PS) azul de metileno (MB), novo azul de metileno N (NMBN) e novo azul de metileno N de Zinco ( NMBN-Zn) em associação com AgNPs biossintetizados. Os AgNPs foram caracterizados por espectrofotometria UV-Vis, microscopia eletrônica de transmissão e método de espalhamento dinâmico de luz. A concentração inibitória mínima dos compostos em APDT contra Candida albicans e Fusarium keratoplasticum foi obtida e o Índice Fracional de Concentração In-hibitória determinou o efeito antifúngico. A toxicidade de compostos e associações em APDT foram avaliadas em Galleria mellonella. Os AgNPs apresentaram pico de banda plasmônica de superfície em 420 nm, diâmetro hidrodinâmico de 86,72 nm e potencial zeta de -28,6 mV. AgNPs-PS mostrou um pico de banda de plasmon mais amplo e deslocado devido a ligantes PS na superfície e potencial zeta diminuído. As associações AgNPs-NMBN e AgNPs-NMBN-Zn apresentaram efeito sinérgico no APDT com 15 J cm-2 contra ambos os fungos e não apresentaram toxicidade para G. mellonella. Assim, o aumento da atividade antifúngica com baixas concentrações de compostos e ausência de toxicidade torna APDT com AgNPs-PS uma alternativa terapêutica promissora para infecções fúngicas. (AU)