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Roedores da floresta amazônica (Proechimys) são resistentes à epilepsia pós-AVC

Processo: 21/04495-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2021
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Carla Alessandra Scorza Bahi
Beneficiário:Carla Alessandra Scorza Bahi
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Acidente vascular cerebral  Epilepsia  Proechimys  Neurologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Avc | epilepsia | Proechimys | roedores da floresta amazonica | Neurologia

Resumo

Não há intervenções clínicas para prevenir a epilepsia pós-lesão, um resultado comum e devastador após insultos cerebrais. Eventos epileptogênicos que vão desde lesão cerebral até epilepsia são mal compreendidos. Estudos anteriores em nosso laboratório sugeriram Proechimys, um roedor exótico da Amazônia, como resistente ao desenvolvimento de epilepsia adquirida em modelos de epilepsia pós-estado. O presente estudo comparativo foi conduzido para avaliar (1) respostas cerebrais relacionadas ao AVC 24 horas e 30 dias após a fototrombose cortical e (2) epilepsia pós-AVC entre roedores Proechimys e ratos Wistar, um animal tradicional usado para pesquisa de laboratório. O grupo Proechimys apresentou menor volume de infarto isquêmico e menor ativação glial do que o grupo Wistar. Em contraste com ratos Wistar, pós-AVC diminuíram os níveis de citocinas pró-inflamatórias e aumentaram os níveis de mediadores antiinflamatórios e fatores de crescimento foram encontrados em Proechimys. As alterações de sinalização eletrofisiológica avaliadas pela depressão alastrante cortical, in vitro e in vivo, mostraram que o cérebro de Wistar é mais gravemente afetado por acidente vascular cerebral. Registros eletrocorticográficos crônicos mostraram que a lesão não levou à epilepsia em Proechimys, enquanto 88% dos ratos Wistar desenvolveram epilepsia pós-AVC. A ciência obtém insights de estudos comparativos em diversas espécies. Roedores Proechimys provaram ser um modelo animal útil para estudar mecanismos antiepileptogênicos após insultos cerebrais e complementar modelos animais convencionais (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ORTIZ-VILLATORO, NANCY N.; REYES-GARCIA, SELVIN Z.; FREITAS, LEANDRO; RODRIGUES, LAIS D.; SANTOS, LUIZ E. C.; FABER, JEAN; CAVALHEIRO, ESPER A.; FINSTERER, JOSEF; SCORZA, FULVIO A.; DE ALMEIDA, ANTONIO C. G.; et al. Amazon rainforest rodents (Proechimys) are resistant to post-stroke epilepsy. SCIENTIFIC REPORTS, v. 11, n. 1, . (16/06879-2, 21/04495-0)