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Efeitos do Exercício Agudo sobre a Atividade Física Espontânea de Camundongos de Diferentes Idades

Processo: 21/08336-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2022
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Camila Aparecida Machado de Oliveira
Beneficiário:Camila Aparecida Machado de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Assunto(s):Exercício físico  Homeostase energética  Obesidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade física espontânea | exercício físico | homeostase energética | obesidade | Ciências do esporte, medicina e reabilitação

Resumo

Os exercícios costumam ser usados para obter um balanço energético negativo. No entanto, seus efeitos na redução do peso corporal geralmente estão abaixo das expectativas. Uma possível explicação seria a redução da atividade física espontânea (AFE) após o exercício, uma vez que o aumento do gasto energético causado pela sessão de exercício seria compensado pela diminuição da AFE e de seu gasto energético associado. Assim, avaliamos os efeitos de uma única sessão de exercício moderado em intensidade individualizada sobre a atividade física espontânea. O impacto de uma única sessão de exercício foi determinado no início da idade adulta e na transição para a meia-idade. Métodos: Camundongos machos C57bl/6j (n = 10) foram avaliados aos 4 (4M) e 9 (9M) meses de idade. Uma semana após um teste de capacidade máxima de exercício em esteira (MECT), os camundongos realizaram uma sessão única de 30 minutos de exercício a 50% da velocidade máxima alcançada no MECT. Um sistema baseado em raios infravermelhos foi usado para determinar os parâmetros de locomoção (AFE e velocidade média de deslocamento, Vm) antes (basal) e imediatamente após a sessão única de exercício por 48h (D1, 0-24h; D2, 24-48h). A ingestão de alimentos foi medida simultaneamente. Os dados foram analisados por GEE e a significância estatística foi fixada em p <0,05. Resultados: A AFE basal diminuiu dos 4M para os 9M (p = 0,01), mas a capacidade máxima de exercício foi mantida. Em ambas as idades, AFE e Vm diminuíram significativamente (p <0,0001) no dia 1 após o exercício. No D2, a AFE voltou aos níveis basais, mas a Vm permaneceu menor do que o basal (p <0,001). A magnitude (% do basal) de mudança na AFE e Vm no D1 e D2 foi semelhante aos 4M e 9M. A ingestão de alimentos não mudou aos 4M, mas diminuiu no D2 aos 9M. Conclusões: Uma única sessão de exercício moderado diminui a atividade física nas primeiras 24h e a velocidade média de locomoção nas 48h seguintes ao exercício. Essa compensação é semelhante desde o início da idade adulta até a transição para a meia-idade. A diminuição tanto na quantidade quanto na intensidade (velocidade) da AFE pode compensar o aumento no gasto de energia induzido pelo exercício, ajudando a entender o efeito abaixo do esperado das intervenções que utilizam o exercício físico para causar um balanço energético negativo. (AU)

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