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Crescimento e absorção de fósforo pela mandioca em solo deficiente em P em resposta à inoculação micorrízica

Processo: 21/13084-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2022
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Adalton Mazetti Fernandes
Beneficiário:Adalton Mazetti Fernandes
Instituição Sede: Centro de Raízes e Amidos Tropicais (CERAT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Colonização de raízes | Fungos micorrízicos arbusculares nativos | Nutrição fosfatada | Rhizophagus clarus | Fertilidade do solo e nutrição de plantas

Resumo

O fósforo (P) é um dos nutrientes mais difíceis de serem adquiridos pelas plantas devido à sua baixa concentração na solução do solo. A mandioca (Manihot esculenta Crantz) tem um sistema radicular absorvente espesso e esparso; portanto, é dependente de sua associação com fungos micorrízicos arbusculares (FMA) para aquisição de P do solo. Assim, a inoculação da mandioca com FMAs pode melhorar o desenvolvimento dessa cultura tuberosa. Este estudo avaliou os efeitos da desinfecção do solo (desinfetado vs. natural) e as taxas de esporos de inoculação de Rhizophagus clarus (0, 50, 100 e 200 esporos por planta) em condições de casa de vegetação no crescimento inicial, produtividade, aquisição de P e eficiência de uso do P pela mandioca, bem como avaliar a contribuição dos FMA nativos na aquisição de P do solo. Para a produção de mandioca em solo deficiente em P, a inoculação com Rhizophagus clarus aumentou significativamente o crescimento da mandioca, a absorção de P e a produtividade de raízes tuberosas apenas quando o solo foi desinfetado. Quando o solo não é desinfetado, os FMA nativos contribuem com até 86 % do P absorvido pela mandioca. No entanto, altas taxas de esporos de Rhizophagus clarus em solo natural causam consequências prejudiciais para os FMA nativos, reduzindo a colonização das raízes absorventes. Portanto, para a mandioca cultivada em solo natural em casa de vegetação, uma taxa de 50 esporos por planta de Rhizophagus clarus é suficiente para promover um aumento de 14,5% na produtividade de raízes tuberosas frescas. Uma estratégia de manejo que favoreça a multiplicação de FMAs nativos no solo é uma estratégia potencial para melhorar a absorção de P e a produtividade da mandioca em solos deficientes em P. (AU)

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