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O estilo de vida moderno favorece as mudanças neuroimunometabólicas? Um caminho para a obesidade

Processo: 21/09989-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Bioquímica da Nutrição
Pesquisador responsável:Ronaldo Vagner Thomatieli dos Santos
Beneficiário:Ronaldo Vagner Thomatieli dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Assunto(s):Modo de vida  Obesidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:hypothalamic inflammation | Lifestyle | neuroendocrine-control | Obesity | Imunonutrição

Resumo

Fatores ligados a estilos de vida modernos, como sedentarismo, dieta ocidental e má qualidade do sono, foram identificados como contribuintes principais para o balanço energético positivo (PEB). PEB aumenta a hipertrofia e disfunção do tecido adiposo ao longo dos anos, afetando células e tecidos que são metabolicamente críticos para a regulação da homeostase energética, especialmente músculo esquelético, eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e microbiota intestinal. Sabe-se que a interação entre fatores de estilo de vida e disfunção metabólica tecidual aumenta a inflamação sistêmica crônica de baixo grau, levando à resistência à insulina e outros distúrbios metabólicos adversos. Embora os mecanismos imunometabólicos sejam amplamente discutidos na obesidade, as vias neuroimunoendócrinas têm ganhado notoriedade, como um elo com a neuroinflamação e distúrbios do sistema nervoso central. A inflamação hipotalâmica tem sido associada à desregulação da ingestão alimentar, que compreende mecanismos homeostáticos e não homeostáticos, promovendo mudanças no comportamento alimentar relacionadas à prevalência de obesidade. O objetivo desta revisão é fornecer uma perspectiva atualizada e integrada sobre os efeitos da dieta ocidental, déficit de sono e exercícios físicos na regulação da homeostase energética e inflamação sistêmica crônica de baixo grau. Posteriormente, discutimos a interseção entre inflamação sistêmica e neuroinflamação e como ela pode contribuir para o desequilíbrio energético, favorecendo a obesidade. Finalmente, propomos um modelo de interações entre inflamação sistêmica e neuroinflamação, fornecendo novos insights sobre alvos preventivos e terapêuticos para a obesidade. (AU)

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