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Desenvolvimento de uma vacina tridecavalente manufaturável para controlar o carrapato Rhipicephalus microplus

Processo: 21/11293-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Isabel Kinney Ferreira de Miranda Santos
Beneficiário:Isabel Kinney Ferreira de Miranda Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Cecília José Veríssimo ; Marcos Roberto Alves Ferreira ; Mauricio Scavassini Peña ; Vania Rita Elias Pinheiro Bittencourt
Auxílio(s) vinculado(s):24/06578-9 - 3rd Joint AITVM-STVM International Conference, AR.EXT
Assunto(s):Vacinologia  Vacinas combinadas  Plasmídeos  Imunogenicidade  Antígenos  Doenças transmitidas por carrapatos  Rhipicephalus microplus  Bovinos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bacterin | chimeric vaccine | multiepitope vaccine | Rhipicephalus microplus | tick saliva | Vacinologia

Resumo

Vacinas formuladas com 4 a 10 entre 13 antígenos salivares de carrapatos estão validadas em bovinos e cães, porém devido ao número de seus componentes, sua manufatura com bom custo benefício é inviável. Além disso, alguns alvos são imunógenos fracos porque contêm epítopos de células T auxiliares (HTLs) insuficientes e, portanto, fornecem baixa cobertura de alelos bovinos de classe II. Este projeto visa solucionar essas duas fraquezas de uma vacina multivalente para o controle de carrapatos em bovinos. Com um vetor proprietário que coexpressa até 3 genes alvo em uma única fermentação, vamos construir quatro formulações com os seguintes plasmídeos: (A) 2 plasmídeos, cada um com 6 proteínas de fusões quiméricas derivadas das sequências intactas dos 13 antígenos; (B) 2 plasmídeos feitos da mesma forma, mas as sequências dos 7 maiores antígenos são truncadas com minimização de domínio para focar a imunidade em regiões vulneráveis a anticorpos neutralizantes; (C) um quinto plasmídeo expressa genes que consistem em múltiplos epítopos lineares de células B (L-BCLs) dos antígenos; (D) 9 antígenos "prioritários" individuais, resultando em 3 fermentações, também serão produzidos. As fusões e a ordem das quimeras e L-BCLs resultantes serão otimizadas para meia-vida e estabilidade de proteínas em E. coli e acessibilidade a solventes de L-BCLs. É importante ressaltar que todos os genes usados para gerar formulações A-D terão duas etiquetas que melhoram a imunogenicidade das proteínas que codificam: o papel da etiqueta que promove ligação das proteínas a células dendríticas está bem estabelecido; uma segunda etiqueta é um carreador de pelo menos 2 HTLs para quase todos os alelos DRB3 de raças comerciais de gado. Os genes também carregam um dos 13 antígenos de carrapato como facilitador da expressão, bem como uma cauda de histidina para monitorar expressão e eventuais etapas de purificação, no entanto, todas as formulações de proteínas recombinantes resultantes serão entregues como bacterinas. Os efeitos na imunogenicidade e na biologia do carrapato serão avaliados com protocolos padrão e os resultados serão comparados com aqueles obtidos com os 13 antígenos administrados como proteínas individuais sem etiqueta e bacterinas vazias. O alumínio é o adjuvante em todas as formulações. Para replicar a situação de campo das vacinas contra carrapatos, bem como avaliar o potencial supressor da saliva do carrapato na imunidade ou, inversamente, o potencial para aumentar a imunidade mediado por complexos imunes formados entre os anticorpos induzidos pela vacina e as proteínas da saliva do carrapato, os hospedeiros serão expostos a carrapatos após a primeira imunização. Os resultados guiarão estudos futuros. Alguns antígenos são peptídeos antimicrobianos, portanto, examinaremos se as vacinas tornam os carrapatos vulneráveis a entomopatógenos. Este projeto inova ao: produzir uma vacina multicomponente, com demanda para enfrentar a complexidade dos parasitas; usando antígenos salivares de carrapatos para gerar boa memória imunológica e administrados como bacterinas para dispensar a purificação do antígeno; garantindo ampla cobertura vacinal da diversidade MHC-II de raças comerciais de gado e possivelmente criando sinergismo entre a imunidade do hospedeiro e entomopatógenos para controlar os carrapatos. (AU)

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