Plasmodium vivax: estudos moleculares sobre a proteína de superfície do merozoíto 1 (msp-1), sua organização genômica e seu ciclo celular

• Processo: 94/00227-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1994
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 1997
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
• Pesquisador responsável: Hernando Antonio del Portillo Obando
• Beneficiário: Hernando Antonio del Portillo Obando
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Plasmodium vivax Transfecção
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amastigotas-Like | Cdc2 | Plasmodium Vivax | Transfeccao

Resumo

Plasmodium vivax é a espécie humana de malária mais amplamente distribuída no mundo e a mais prevalente no Brasil. Apesar da grande importância da doença, os estudos a respeito de P. vivax são escassos, devido, principalmente, à impossibilidade de cultivar este parasita in vitro. Visando à compreensão de diferentes aspectos básicos da biologia de P. vivax, utilizando novas técnicas de DNA recombinante, este projeto pretende: i) determinar a capacidade de "binding" das porções amino e carboxiterminais da proteína da superfície do merozoíto 1 (MSP-1) às hemácias humanas, através da expressão destas regiões na membrana de organismos do gênero Leishmania; ii) estudar a organização do genoma do parasita, em particular das regiões sub-teloméricas e da que contém o gene que codifica para a MSP-1, através da construção de bibliotecas genômicas de P. vivax em cromossomos artificiais de levedura. Esta organização será comparada à descrita para outras espécies de Plasmodium, com o objetivo de analisar o seu grau de conservação durante a evolução do gênero; e iii) caracterizar molecular e funcionalmente o gene que codifica para a proteína quinase responsável pela regulação da mitose do parasita. Esta caracterização revelará também a possibilidade de considerar esta proteína como alvo para o desenvolvimento de novas estratégias de controle da doença. (AU)