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Escalonamento ontogenetico da função barorreflexa em iguanas (Iguana iguana)

Processo: 22/14655-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Cléo Alcantara Costa Leite
Beneficiário:Cléo Alcantara Costa Leite
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:body mass | law of Laplace | pharmacological method | sequence method | vascular mechanics | Fisilogia cardiovascular

Resumo

Grande massa corporal (Mb) em vertebrados está associada a maiores intervalos de pulso entre batimentos cardíacos (PI) e paredes arteriais mais espessas. A PI mais longa aumenta o tempo de decaimento da pressão diastólica, possivelmente resultando em perda de energia cardíaca como "potência oscilatória", enquanto que paredes arteriais mais espessas podem afetar a transmissão de impulsos e a detecção de flutuações de pressão, prejudicando assim a função barorreflexa. O nosso objetivo era investigar o efeito do crescimento corpóreo na perda relativa de energia cardíaca e na função barorreflexa. Previmos que i) o uso relativo da energia cardíaca deve ser preservado com o aumento da constante de tempo para o decaimento da pressão (Ä = resistência vascular × conformidade); ii) se a distensibilidade circunferencial arterial não mudar, a função barorreflexa deve ser inalterada com Mb. Para testar estas hipóteses, usamos iguanas (Iguana iguana) pesando de 0,03 a 1,34 kg (incremento de 43 vezes em Mb). PI (P=0,037) e Ä (P=0,354) aumentaram com Mb enquanto que a fração de potência oscilatória (P=0,245) não estava relacionada. Assim, as alterações concomitantes de Ä e PI permitiram a conservação da energia cardíaca em lagartos maiores. Os animais maiores tinham paredes arteriais mais espessas (P=0,0007) e maior conteúdo relativo de colágeno (P=0,022). A complacência de área escalou positivamente para Mb (P=0,045), embora a distensibilidade circunferencial (P=0,155) e o módulo elástico (P=0,762) não tenham sido alterados. Além disso, a sensibilidade barorreflexa medida tanto pelo método farmacológico (P=0,152) quanto pelo método de seqüência (P=0,088), e o índice de eficácia barorreflexa (P=0,306) também não estavam relacionados a Mb. Portanto, as mudanças na morfologia arterial não afetaram a distensibilidade circunferencial e presumivelmente a percepção de flutuação de pressão, e o barorreflexo cardiovagal é preservado através de diferentes Mb. (AU)

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