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A organização em série do comportamento: estudos com a tarefa de inversão a meio da sessão

Processo: 22/16315-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Experimental
Pesquisador responsável:Marcelo Bussotti Reyes
Beneficiário:Marcelo Bussotti Reyes
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Armando Domingos Batista Machado ; Fulvio Rieli Mendes ; Marcelo Salvador Caetano
Assunto(s):Condicionamento operante  Aprendizagem  Cronometragem  Tomada de decisão  Percepção 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aprendizagem | cronometragem | Interval timing | Percepção temporal | Tomada de Decisão | Condicionamento operante

Resumo

Dilemas sobre permanecer fazendo uma ação ou mudar para outra permeiam a vida humana. No entanto, os processos que regem como e quanto mudamos de ação estão longe de serem compreendidos. Um paradigma experimental utilizado com animais tem dado pistas interessantes: A de inversão a meio de sessão (midsession reversal learning). Neste paradigma, o animal escolhe entre dois estímulos distintos, S1 e S2, sendo a escolha de S1 recompensada num primeiro momento da sessão (na primeira metade, por exemplo) e a escolha de S2 recompensada durante o restante da sessão. Ou seja, ao meio da sessão invertem-se os estímulos positivo e negativo. Estudos anteriores mostram que pombos adotam uma estratégia subótima, preferindo inicialmente S1 mas, à medida que o momento de inversão se aproxima, passam a escolher cada vez mais S2, cometendo erros de antecipação. Após a inversão, continuam a escolher S1 ainda algumas vezes, cometendo erros de perseveração, que vão diminuindo ao final da sessão. Outros estudos mostram que ratos adaptam-se à tarefa de inversão de forma diferente consoante o contexto em que ocorre a tarefa. Num contexto, em caixas de condicionamento operante, eles aprendem a escolher de forma quasi ótima, preferindo S1 até que essa opção deixa de ser recompensada, e passando então a preferir S2. Em outro contexto, os ratos aprendem de forma subótima, de forma similar aos pombos. Há evidência de que neste segundo contexto, os ratos baseiam as suas sucessivas escolhas no tempo já decorrido desde o início da sessão. O projeto visa estudar por que razão ocorre esta diferença de estratégia de aprendizagem. Mais concretamente, se, alterando o procedimento de escolha, podemos determinar a estratégia que o rato segue. Os resultados dos estudos propostos, assim como a comparação destes resultados com os obtidos com outras espécies, incluindo com seres humanos, nos permitirão conhecer melhor os processos básicos da aprendizagem em geral, e a flexibilidade cognitiva dos animais. (AU)

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