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Antiveneno botrópico de nova geração: Mistura de anticorpos monoclonais antitoxinas

Processo: 23/04634-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Sonia Aparecida de Andrade Chudzinski
Beneficiário:Sonia Aparecida de Andrade Chudzinski
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Anita Mitico Tanaka-Azevedo ; Fátima Nogueira ; Fernanda Calheta Vieira Portaro ; Marisa Maria Teixeira da Rocha ; Wilmar Dias da Silva
Bolsa(s) vinculada(s):24/08308-9 - Geração de anticorpos monoclonais antitoxinas do veneno de Bothrops atrox através da tecnologia do hibridoma, BP.DR
Assunto(s):Mordeduras de serpentes  Anticorpos de cadeia única  Bothrops jararaca  Doenças negligenciadas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidente ofídico | anticorpos recombinantes | antiveneno botrópico | Bothrops jararaca | doenças negligenciadas | Tratamento de acidentes ofídicos

Resumo

O ofidismo atinge cerca de dois milhões de pessoas causando cerca de cem mil mortes anualmente, e esse número é quatro vezes maior quando levado em consideração amputações e outras sequelas. A alta mortalidade e incidência fizeram com que a Organização Mundial da Saúde categorizasse os acidentes por serpentes como doença tropical negligenciada de categoria A, a mais alta da classe. No Brasil, cerca de 90% dos casos são causados por serpentes do gênero Bothrops; seu veneno é uma mistura altamente complexa de proteínas, peptídeos e outros fatores que ao interagir com as proteínas humanas desencadeiam diversos sintomas. Dentre as toxinas mais abundantes no veneno, destacam-se as metaloproteases, serina proteases e fosfolipases A2. O tratamento para o envenenamento é a administração do antiveneno botrópico, produzido em cavalos pela administração de doses subletais de veneno. Apesar de este tratamento ser altamente eficaz para evitar a letalidade, ainda apresenta algumas limitações, como a formação de imunocomplexos, neutralização parcial da hemorragia local e de serina proteases. Com a evolução da tecnologia recombinante e de técnicas de descoberta de anticorpos monoclonais, com alta especificidade e avidez, uma solução composta por anticorpos monoclonais neutralizantes e específicos para as principais toxinas presentes no veneno de serpentes do gênero Bothrops, será um direcionador para o desenvolvimento de antivenenos de nova geração. Podendo ser uma alternativa à tradicional técnica de obtenção de anticorpos policlonais através da imunização de animais, este projeto objetiva a purificação e a caracterização dos anticorpos monoclonais, anti-hemorragina, antitrombina símile (TLE2) e anti-fosfolipases, BaPLA2 I e BaPLA2 III. Além disso, avaliar de forma comparativa ao antiveneno botrópico comercial, a eficácia neutralizante desses mAcs, separadamente e em mistura, quanto aos principais efeitos do envenenamento botrópico. (AU)

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