Buscando novas combinações de fármacos com atividade senolítica empregando-se a linhagem celular de fibroblastos senescentes humanos MRC-5.

• Processo: 23/16210-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
• Pesquisador responsável: Alessandra Gambero
• Beneficiário: Alessandra Gambero
• Instituição Sede: Escola de Ciências da Vida (ECV). Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Resveratrol Senescência celular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cellular senescence | Dasatinib | Ellagic acid | quercetin | Resveratrol | senotherapeutic | Senescência celular

Resumo

Ter como alvo terapêutico as células senescentes parece ser uma perspectiva interessante no tratamento de doenças pulmonares crónicas, frequentemente associadas ao envelhecimento humano. A combinação do medicamento dasatinibe e do polifenol quercetina está em ensaios clínicos como senolítica, e os primeiros resultados apontam para o alívio da disfunção física em pacientes com fibrose pulmonar idiopática. Neste trabalho, testamos novas combinações de fármacos e polifenóis, buscando atividade senolítica utilizando fibroblastos pulmonares humanos (linhagem celular MRC-5) com senescência induzida. Pesquisamos fármacos como azitromicina, rapamicina, metformina, FK-506, aspirina e dasatinibe combinados com nove polifenóis naturais, a saber, ácido caféico, ácido clorogênico, ácido elágico, ácido ferúlico, ácido gálico, epicatequina, hesperidina, quercetina e resveratrol. Encontramos novas combinações senolíticas eficazes com dasatinibe e ácido elágico e dasatinibe e resveratrol. Ambas as combinações de drogas aumentaram a apoptose, reduziram a expressão de BCL-2 e aumentaram a atividade de caspases em células MRC-5 senescentes. A atividade senolítica do ácido elágico foi mais potente que a quercetina, e o resveratrol neutralizou a liberação de citocinas inflamatórias durante a senólise in vitro. Concluindo, dasatinibe e ácido elágico e dasatinibe e resveratrol apresentam potencial senolítico in vitro semelhante ao observado para a combinação em ensaios clínicos de dasatinibe e quercetina, e talvez possam ser alternativas futuras na área senoterapêutica. (AU)