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Efeitos diretos dos inibidores de SGLT2 em células cardíacas expostas a toxinas urêmicas

Processo: 24/02707-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
Pesquisador responsável:Adriana Castello Costa Girardi
Beneficiário:Adriana Castello Costa Girardi
Pesquisador Responsável no exterior: Leticia Prates Roma
Instituição Parceira no exterior: Saarland University, Homburg, Alemanha
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/14534-3 - Efeitos pleiotrópicos de agentes antidiabéticos e de seus alvos farmacológicos: mecanismos renoprotetores para além do controle glicêmico, AP.TEM
Assunto(s):Insuficiência renal crônica  Estresse oxidativo  Síndrome cardiorrenal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença renal crônica | Estresse oxidativo | inibidores de SGLT2 | Interação rim-coração | síndrome cardiorrenal | Toxinas urêmicas | Fisiologia Celular e Cardiorrenal

Resumo

Pacientes portadores de doença renal crônica (DRC) enfrentam maior risco de complicações cardiovasculares devido a fatores como toxinas urêmicas, que contribuem para a geração de espécies reativas de oxigênio e inflamação, resultando em disfunção endotelial, isquemia cardíaca, remodelamento cardíaco e arritmia. Apesar do crescente reconhecimento desses efeitos prejudiciais, os métodos convencionais de diálise podem não ser eficazes na remoção adequada dessas toxinas, destacando a necessidade de novas abordagens terapêuticas. Inicialmente desenvolvidos para tratar o diabetes tipo 2 (DM2), os inibidores do cotransportador de sódio-glicose do tipo 2 (SGLT2i), conhecidos como gliflozinas, têm mostrado benefícios cardiovasculares e renais significativos em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e DRC, independentemente da presença de DM2, representando um avanço importante na medicina cardiorrenal. Dados recentes do nosso grupo de pesquisa mostram que a empagliflozina, um proeminente SGLT2i, reduz eventos arritmogênicos em cardiomiócitos submetidos à hipóxia, oferecendo uma possível estratégia para mitigar arritmias induzidas por toxinas urêmicas. Adicionalmente, a empagliflozina pode melhorar a disfunção endotelial, uma complicação comum na DRC, através de mecanismos antioxidantes e anti-inflamatórios. Contudo, os efeitos diretos dos SGLT2i em cardiomiócitos e células endoteliais coronárias expostas a toxinas urêmicas ainda não foram explorados. Este projeto colaborativo entre os laboratórios da Dra. Adriana Girardi e da Dra. Letícia Prates Roma visa investigar se os inibidores do SGLT2 exercem efeitos benéficos diretos em cardiomiócitos e células endoteliais de artéria coronária expostos às toxinas urêmicas, com foco em sua capacidade de reduzir o estresse oxidativo. Através de uma abordagem multidisciplinar que inclui experimentos eletrofisiológicos e análise redox utilizando sensores genéticos, juntamente com análises ômicas, esperamos que os resultados desta colaboração contribuam para avançar a compreensão da fisiopatologia e das estratégias terapêuticas para complicações cardiovasculares na DRC, abrindo caminho para futuras solicitações de financiamento e promovendo colaborações científicas de longo prazo entre instituições. (AU)

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