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Análise in vitro da remineralização dentinária com o uso de um compósito experimental contendo partículas de silicato de cálcio

Resumo

Cimentos à base de silicato de cálcio têm se apresentado como uma terapêutica eficiente no âmbito da odontologia restauradora minimamente invasiva. Muito embora sejam promissores no processo de remineralização dentinária, há limitações quanto à sua indicação como material restaurador devido sua baixa resistência mecânica. O objetivo do presente estudo é avaliar o potencial remineralizante de um compósito resinoso experimental contendo silicato de cálcio, em comparação a materiais restauradores bioativos disponíveis comercialmente. Partículas de silicato de cálcio (MTA Angelus, Londrina, Brasil) serão caracterizadas quanto à distribuição de tamanho (espalhamento de luz laser) e morfologia, em microscopia eletrônica de varredura (MEV). As partículas serão adicionadas em uma fração correspondente a 30vol% a uma matriz resinosa com relação equimolar de BISGMA e TEGDMA. Serão avaliados os compósitos bioativos TheraCal LC (Bisco, Schaumburg, EUA), Beautifil II (Shofu, Kyoto, Japão) e Cention N (Ivoclar Vivadent, Schaan, Liechtenstein). Como controle será utilizado um compósito comercial (Filtek Z250; 3M ESPE, St Paul, EUA), e os materiais serão avaliados após 24 horas quanto ao grau de conversão (espectroscopia FTIR, n=5), resistência à fratura e módulo flexural (ensaio de flexão biaxial, n=10). As superfícies fraturadas dos espécimes serão observadas em MEV. Em 28 dias de imersão em água deionizada será analisa a capacidade de alcalinização do meio (n=3) e a liberação de íons cálcio por meio de espectroscopia de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado e a de fluoreto por um eletrodo íon-específico (n=3). Discos de dentina parcialmente desmineralizada serão avaliados após 28 dias de imersão em fluido corporal simulado em contato com os materiais. A razão mineral:matriz (RMM) da dentina junto à interface com o material será determinada por espectroscopia ATR-FTIR. Dureza e módulo de elasticidade da dentina serão obtidos em ultramicrodurômetro. A superfície dentinária em contato com os materiais serão observadas em MEV com detector de energia dispersiva (EDS). Os dados serão analisados através de ANOVA/teste de Tukey (alfa: 0,05). (AU)

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