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Mecanismos moleculares e fenotípicos que impulsionam a evasão imunológica em neoplasias mieloides

Processo: 24/00286-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
Pesquisador responsável:Lorena Lôbo de Figueiredo Pontes
Beneficiário:Lorena Lôbo de Figueiredo Pontes
Pesquisador Responsável no exterior: Robert Samuel Welner
Instituição Parceira no exterior: University of Alabama at Birmingham (UAB), Estados Unidos
Instituição Sede: Hemocentro de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06841-3 - Mecanismos moleculares e fenotípicos de evasão imune em neoplasias mieloides, AP.JP2
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:immune evasion | Hemato-Oncologia

Resumo

As células Natural Killer (NK), é caracterizada como células linfóides inatas, podem afetar a frequência e a auto-renovação das células estaminais hematopoiéticas normais (Figueiredo-Pontes et al, Stem Cell Reports, 2021). A maturação e disfunção de NK podem contribuir para a leucemogênese em neoplasias mieloproliferativas (Bianco & Arantes et al, Frontiers in Immunology, 2021) e Leucemia Mieloide Aguda (Amanda F. O. Costa, et al, Tese de Doutorado, FMRP-USP, 2022, Manuscrito em preparação). Nossos dados preliminares sugerem uma mudança de células NK de altamente citotóxicas para produtoras de citocinas imaturas que favorecem a sobrevivência de células iniciadoras de leucemia (LICs). Portanto, levantamos a hipótese de que, nas neoplasias mieloides, a exposição ao meio de citocinas leucêmicas pode prevenir a maturação funcional das NK e a atividade antileucêmica. Os mecanismos que impulsionam esse fenótipo imunológico defeituoso não são conhecidos. O seguinte plano de pesquisa visa elucidar a variação molecular das células imunocitotóxicas (células NK e T) e seus mecanismos de evasão imunológica que contribuem para a carga de doenças e resistência em neoplasias mieloides. Métodos e dados preliminares: Estamos conduzindo experimentos de sequenciamento de RNA unicelular (sc-RNA-seq) de amostras de medula óssea de pacientes com LMA com duas seleções diferentes: pacientes de diferentes categorias de risco molecular e pacientes com perfis moleculares semelhantes que recidivaram ou não após terapia de consolidação. Resumidamente, o sc-RNA-seq foi realizado utilizando a expressão genética de célula única de cromo (10x Genomics). A pré-seleção para sequenciamento direcionado foi feita utilizando a estratégia CITE-seq (Cellular Indexing of Transcriptomas and Epitopes by Sequencing). As células marcadas com ADT são encapsuladas em uma gotícula como células únicas com microesferas com código de barras de DNA e, quando lisadas, liberam ADTs ligados e mRNA que são separados com base no tamanho durante o sequenciamento. Assim, os dados proteômicos e transcriptômicos podem ser obtidos a partir de uma única execução de sequenciamento. Usamos 53 anticorpos TotalSeq (//www.biolegend.com/enus/totalseq) para atingir as células de interesse, incluindo células NK, células T, macrófagos e progenitores mieloides. Os primeiros experimentos foram realizados no laboratório do Prof. Welner na UAB, EUA, e abordaram subconjuntos NK apenas de amostras de LMA categorizadas como favoráveis (N=4, cariótipo normal e mutação NPM1), intermediário (N=16, cariótipo normal com mutações NPM1 e FLT3-ITD) e risco adverso (N=4, cariótipo normal com mutação FLT3-ITD). Quatro amostras saudáveis de medula óssea foram processadas como referência. Os dados revelaram vias de sinalização diferenciais em subconjuntos NK de diferentes LMAs de risco genético e estão atualmente sob análise. Mais recentemente, em nosso laboratório na USP, Brasil, a pós-doutoranda Camila Araújo selecionou 24 amostras diagnósticas de pacientes com LMA distribuídas em três subgrupos moleculares: NMP1 mutado, NPM1 e FLT3-mutado por ITD e FLT3-mutado por ITD visando comparar aqueles que tiveram recaída nos primeiros 12 meses após a consolidação e aqueles que não tiveram. Nós nos perguntamos se a disfunção imunológica tem um papel na persistência da leucemia que supera o perfil molecular. Nosso foco é investigar possíveis diferenças nas células imunes antitumorais e seus ligantes no nível LIC que justifiquem os diferentes resultados clínicos, especialmente no grupo com dupla mutação considerado de risco genético intermediário e para o qual as decisões de terapia de consolidação não estão bem estabelecidas. Pretende-se com a seguinte proposta finalizar os protocolos experimentais desse projeto no laboratório do professor Robert Welner e bem como a publicação desses resultados em revistas de alto impacto. (AU)

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