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Modelo de reabilitação de áreas de inundações crônicas na região do Grande ABC com enfoque em retenção urbanística

Processo: 23/10270-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental
Pesquisador responsável:Gilson Lameira de Lima
Beneficiário:Gilson Lameira de Lima
Instituição Sede: Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Pesquisadores associados:María Cleofé Valverde Brambila ; SANDRA TEIXEIRA MALVESE ; Vitor Vieira Vasconcelos
Assunto(s):Drenagem urbana 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Consórcio intermunicipal | Drenagem Urbana | Grande ABC | Reabilitação de áreas | Drenagem Urbana

Resumo

A Região Metropolitana de São Paulo - RMSP tem sido palco de episódios dramáticos de inundações urbanas, que se intensificaram na medida em que a ocupação do território passou a ser acompanhada de vigoroso crescimento da rede de infraestrutura de drenagem. Paradoxo? Sim. Com três décadas de atraso o Hidroplan concluiu pela inadequação do modelo de controle de vazões aqui utilizado por um século pela engenharia de drenagem, cuja tradução foi a retificação dos cursos d`água nos fundos de vale, aterramento e ocupação das várzeas da rede hidrográfica.As metas estruturais de grande porte do Hidroplan para o Grande ABC, expressas pela reversão das águas do rio Tamanduateí e do Ribeirão dos Meninos sofreram reveses irrecorríveis, de natureza política , restando, na dimensão de macrodrenagem, como instrumento de mitigação das inundações o Plano de Piscinões, de alcance limitado. O enfrentamento do problema das inundações, na esfera colocada, requisita articular o sistema de microdrenagem ao de macro, através da redução progressiva das vazões da rede hidrográfica de âmbito local. Entretanto, essa exigência não é praticada por nenhum dos municípios inseridos na bacia do Alto Tamanduateí porque predomina, em âmbito local de gestão, a prática reativa ou de oportunidade política em termos de drenagem urbana, cujos desdobramentos apontam para a continuidade de agravamento do problema.Enfrentar esse desafio significa, acima de tudo, construir uma nova cultura de gestão da drenagem urbana em âmbito municipal, tendo o Consórcio Intermunicipal como protagonista principal, objetivando incorporar o modelo de vazões de restrição ao Plano Regional de Drenagem, induzindo, assim, os municípios a adotarem novas práticas.O resultado esperado para o projeto é a aplicação de uma metodologia que resulte em perspectiva de reabilitação de áreas cronicamente impactadas por inundações - uma em cada município da região do Grande ABC, por meio da hierarquização de ações com horizonte de médio e longo prazos e estimativa correspondente de recursos financeiros necessários para investimento e custeio, que potencialize a captação de recursos para intervenções demonstrativas, no sentido de favorecer uma nova prática no âmbito do desenvolvimento urbano. (AU)

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