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Enterobacterales produtores de KPC-2 em alimentos prontos para o consumo por pacientes hospitalizados

Processo: 24/06152-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Tiago Casella
Beneficiário:Tiago Casella
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/08482-8 - Clones de alto risco de Klebsiella pneumoniae resistentes a ß-lactâmicos de amplo espectro: uma perspectiva em Saúde Única, AP.R
Assunto(s):Brasil  Carbapenemases  beta Lactamases de espectro estendido  Alimentos  Resistência microbiana a medicamentos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brazil | carbapenemase | Esbl | food | Resistência a antimicrobianos

Resumo

Os alimentos são uma fonte bem documentada de bactérias multirresistentes, e pacientes hospitalizados são, geralmente, suscetíveis a infecções hospitalares devido ao seu estado imunológico. Portanto, este estudo teve como objetivo investigar a presença de Enterobacterales produtoras de beta-lactamases em alimentos prontos para consumo consumidos por pacientes hospitalizados. Para tanto, foram coletadas e analisadas 51 amostras de vegetais e carnes ao longo de 2 meses. Os isolados de Enterobacterales foram identificados e submetidos a testes de suscetibilidade aos antimicrobianos, seguidos de triagem de genes de beta-lactamases, ensaios de tolerância ao pH e sequenciamento do genoma completo (WGS). Foram detectados isolados contendo genes que codificam beta-lactamases de espectro estendido, cefalosporinases ou carbapenemases, e todos os isolados toleraram níveis de pH semelhantes aos do trato gastrointestinal humano. Os portadores de blaKPC-2 foram caracterizados por WGS e foram identificadas linhagens intimamente relacionadas àquelas que causam infecções em seres humanos. Estes resultados mostraram que a ingestão alimentar é uma via alternativa para a transmissão de bactérias resistentes aos antimicrobianos, o que deve ser considerado no desenho de estratégias eficazes para o controle de infecções. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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