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Efeitos fisiológicos da alimentação do camarão Penaues vannamei com macroalgas frescas Chaetomorpha clavata

Processo: 24/10168-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Aquicultura
Pesquisador responsável:Alessandra da Silva Augusto
Beneficiário:Alessandra da Silva Augusto
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aquaculture | Crustacean | physiology | seaweed | Fisiologia

Resumo

Na carcinicultura, a ração comercial pode gerar uma alta carga de nutrientes nos corpos d'água, além de ser responsável pela maior parcela dos custos da produção. Alternativas que busquem a redução do seu uso podem trazer benefícios para o meio ambiente e diminuir custos. Uma estratégia interessante é usar nos Sistemas Integrados Multitróficos (IMTA) algas que os crustáceos possam comer sem que a sua biologia seja afetada. Nesse sentido, nosso objetivo foi avaliar se o camarão marinho P. vannamei se alimenta da macroalga C. clavata fresca e se a substituição parcial (50%) desta alga na alimentação influencia a sua fisiologia. Foi avaliada a sobrevivência, crescimento e uma malha de processos fisiológicos (ingestão, defecação, metabolismo, excreção nitrogenada, substrato energético oxidado, índice hepatossomático e balanço energético) nos camarões alimentados com ração comercial (controle) ou com ração e algas (50% de cada). Nossos resultados mostram pela primeira vez que o camarão marinho P. vannamei se alimenta da alga C. clavata. A taxa de mortalidade e crescimento (cerca de 11%) não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos. A taxa de ingestão no grupo com inclusão de algas na alimentação foi maior, no entanto, a taxa de defecação e digestibilidade não foi afetada. Em ambos os tratamentos a energia canalizada para o metabolismo, crescimento, exúvia excreção nitrogenada e egestão não foi diferente entre os tratamentos, assim como o substrato energético oxidado e índice hepatossomático. Nossos resultados mostram que a substituição de 50% da ração por C. clavata pode ser uma boa opção porque poucas funções fisiológicas em P. vannamei foram afetadas comparada ao grupo controle. Além do benefício econômico pela redução da quantidade de ração utilizada durante o cultivo, o uso de algas também pode agregar sustentabilidade ambiental devido a uma menor contaminação da água do efluente pela ração. (AU)

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