Compostos anti-inflamatórios presentes nas própolis brasileiras são produzidos e/ou modificados pela microbiota nativa desse sistema holobionte?

• Processo: 24/02043-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
• Acordo de Cooperação: CNPq
• Pesquisador responsável: Roberto Gomes de Souza Berlinck
• Beneficiário: Roberto Gomes de Souza Berlinck
• Instituição Sede: Instituto de Química de São Carlos (IQSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 19/17721-9 - A função da Química na adaptação de holobiontes, AP.TEM
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/14479-0 - Compostos anti-inflamatórios presentes nas própolis brasileiras são produzidos e/ou modificados pela microbiota nativa desse sistema holobionte?, BP.JD
• Assunto(s): Bioatividade Microbiota Própolis
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: bioatividade | Microbiota | propolis | Química e bioquímica de alimentos

Resumo

A própolis é uma mistura resinosa proveniente das resinas e botões florais de plantas, coletadas por abelhas Apis mellifera. Grande parte dos estudos relacionam a atividade biológica da própolis com sua composição química composta por flavonoides, ácidos fenólicos, chalconas, entre outros metabólitos secundários. Considera-se que esta composição esteja relacionada à origem botânica das plantas que são utilizadas pelas abelhas, como Dalbergia ecastophyllum (fonte da própolis vermelha), Baccharis dracunculifolia (fonte da própolis verde) e Mimosa tenuiflora (fonte da própolis verde da Caatinga). Contudo, não existe ainda o entendimento se a presença da microbiota, tanto na origem botânica quanto na própolis, pode eventualmente influenciar a composição dos metabólitos secundários presentes nos diferentes tipos de própolis e consequentemente a sua atividade biológica. Assim, o objetivo deste projeto é investigar se a microbiota das própolis verde de minas, verde da Caatinga e vermelha possuem influência na produção e/ou transformação de compostos anti-inflamatórios presentes nessas própolis. Serão empregadas técnicas clássicas de isolamento e cultivo de microrganismos, técnicas cromatografias para separação e isolamento dos compostos e técnicas espectroscópicas e espectrométricas para metabolômica e elucidação química dos compostos, além de ensaios de atividade anti-inflamatória e genômicos. Assim, pretende-se expandir o conhecimento desse sistema holobiôntico, aplicando os conhecimentos adquiridos na produção de biomoléculas anti-inflamatórias oriundas dessas própolis. Portanto, espera-se que este entendimento possa contribuir para que biomoléculas ativas produzidas/alterados por microrganismos sejam produzidas em escalas comerciais e utilizadas nos segmentos alimentícios, farmacêuticos, entre outras, contribuindo assim com a qualidade de vida das pessoas. (AU)