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Biomarcadores na Paralisia Supranuclear Progressiva

Processo: 24/10405-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Egberto Reis Barbosa
Beneficiário:Egberto Reis Barbosa
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Artur Martins Novaes Coutinho ; Carlos Alberto Buchpiguel ; Ellison Fernando Cardoso ; Hélio Rodrigues Gomes ; Marcos Castello Barbosa de Oliveira
Assunto(s):Biomarcadores  Paralisia supranuclear progressiva  Ressonância magnética  Neurologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | Neurofilament light | paralisia supranuclear progressiva | Pet-Fdg | Proteína neurofilamentar de cadeia leve | Ressonância Magnética | Neurologia

Resumo

Introdução: A Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) é uma doença neurodegenerativa caracterizada patologicamente pelo acúmulo de agregados anormais da proteína tau fosforilada (4R), com o achado típico de astrócitos em tufos ("tufted astrocytes"). Sua apresentação clássica é de um parkinsonismo simétrico, pouco responsivo a levodopa, associado a quedas precoces, paralisia supranuclear do olhar vertical, disartria e disfagia e sintomas cognitivo-comportamentais. Diversos biomarcadores foram propostos para diagnóstico e acompanhamento da doença, mas nenhum é hoje considerado suficientemente confiável para uso na prática clínica. Com o advento de medicações potencialmente modificadoras do curso da doença, se faz cada vez mais necessário o estudo de biomarcadores que predigam com fidedignidade a progressão da doença, para dessa forma serem usados como substitutos ("surrogates") a desfechos clínicos em ensaios clínicos. A proteína neurofilamentar de cadeia leve, ou neurofilament light (NfL), parece ser um bom candidato para esse fim.Objetivos: Avaliar dados clínicos de uma coorte de pacientes com PSP, em especial severidade da doença e tempo de progressão para marcos predefinidos, e avaliar a associação com os níveis de NfL no sangue e líquido cefalorraquidiano (LCR), a fim de determinar se NfL é um biomarcador confiável para ser usado como desfecho em ensaios clínicos de medicações modificadoras de doença. Como objetivos secundários, avaliaremos o perfil clínico e correlacionaremos com exames de imagem (ressonância magnética e PET-FDG cerebral).Metodologia: A coorte será composta de pacientes com diagnóstico de PSP possível e provável recrutados no ambulatório de distúrbios do movimento do serviço de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os voluntários serão submetidos a avaliação neurológica e à aplicação de escalas, dentre elas a escala de avaliação de PSP (PSPRS), e convidados a colher sangue, LCR e a serem submetidos a Ressonância Magnética e PET-FDG cerebral. A associação entre o tempo para marcos de doença e níveis de NfL serão estatisticamente avaliados através de análise de sobrevida. (AU)

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