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Ligando o fenótipo a serviços ecossistêmicos: como a variação fenotípica influencia a dispersão de sementes na Mata Atlântica

Processo: 24/00488-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Ana Paula Aprígio Assis
Beneficiário:Ana Paula Aprígio Assis
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Marília Palumbo Gaiarsa ; Matthew Craig Hutchinson ; Mauro Galetti Rodrigues ; Paulo Roberto Guimarães Junior
Assunto(s):Dispersão de sementes  Genética quantitativa  Serviços ambientais  Ecologia evolutiva 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dispersão de Sementes | Genética quantitativa | Nicho alimentar | serviços ecossistemicos | Ecologia Evolutiva

Resumo

A variação morfológica intraespecífica é ao mesmo tempo o combustível para a evolução e essencial para compreender como os indivíduos estabelecem e realizam interações interespecíficas. A crise de biodiversidade sem precedentes coloca-nos numa situação difícil se quisermos compreender 1) se as populações conseguem lidar com as rápidas mudanças ambientais e 2) o impacto da diminuição da variação morfológica das populações no potencial de interagir com outras espécies e desempenhar funções importantes no ecossistema. Este projeto irá quantificar a quantidade de variação morfológica em características funcionais de uma espécie de ave neotropical, que são importantes para o estabelecimento e sucesso das interações de dispersão de sementes em Chiroxiphia caudata (Passeriformes). Depois ligaremos esta variação à extensão da distribuição geográfica da espécie, para ver como esta está estruturada geograficamente. Do ponto de vista evolutivo, a variação morfológica é importante porque determina se uma espécie pode responder a novas pressões seletivas e evoluir. Nesse sentido, a variação morfológica pode ser utilizada como proxy para quantificar o potencial evolutivo da população. Usaremos amostragem de campo para coletar dados morfológicos e quantificar o potencial evolutivo de diferentes populações. Finalmente, usaremos metabarcoding de fezes de espécimes amostrados em campo para reunir a amplitude do nicho alimentar individual. O projeto proposto é altamente inovador, pois combina uma estrutura de genética quantitativa e ecologia de comunidades. Os seus resultados irão além do conhecimento de ponta sobre as interações das espécies e a variação morfológica nas florestas tropicais, e será também um dos primeiros projetos a ligar o potencial evolutivo das espécies aos seus parceiros de interação e aos serviços ecossistêmicos. (AU)

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