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A qualidade nutricional e tecnológica do feijão-comum é afetada pelo estresse hídrico e cultivar

Processo: 25/08784-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Engenharia Agrícola - Engenharia de Água e Solo
Pesquisador responsável:Anderson Prates Coelho
Beneficiário:Anderson Prates Coelho
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Nutrição humana  Phaseolus vulgaris  Segurança alimentar  Zinco  Irrigação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:nutrição humana | Phaseolus vulgaris L | segurança alimentar | Teor de proteína bruta | zinco | Irrigação

Resumo

Práticas de manejo agrícola, como a escolha de cultivares e manejo de irrigação, podem alterar a qualidade tecnológica e nutricional do feijão comum e afetar o preço do produto e o valor biológico do alimento. Este estudo teve como objetivo explicar e comparar a qualidade tecnológica e nutricional dos grãos de diferentes cultivares de feijão-comum sob vários níveis de irrigação. O estudo foi realizado por dois anos no sudeste do Brasil, com duas cultivares de feijão comum: IAC Imperador, que tem hábito de crescimento determinado, e IPR Campos Gerais, que possui hábito de crescimento indeterminado. Ambas as cultivares foram submetidas a cinco níveis de irrigação: 54, 70, 77, 100 e 132% da evapotranspiração da cultura (ETc). No geral, a cultivar IPR Campos Gerais apresentou qualidade tecnológica e nutricional superior à IAC Imperador. Especificamente, o tamanho dos grãos foi até 119% maior, o tempo de cozimento (TC) foi até 36% menor e apresentou níveis mais altos de nutrientes essenciais para consumo humano, incluindo P (até 37% maior), Mg (14%), Fe (27%) e Cu (18%). As condições de déficit hídrico reduziram os teores de P, Ca, Mg, Cu, Mn e Fe nos grãos, com reduções de até 22, 35, 6, 11, 5 e 5%, respectivamente. A extensão desses efeitos variou dependendo do ano e da cultivar. Além disso, o déficit hídrico promoveu grãos com até 22% mais proteína e 11% mais Zn. Esses resultados demonstram a importância do manejo adequado da irrigação e da escolha da cultivar para melhorar a qualidade do feijão comum, levando a uma maior aceitação no mercado e valor biológico do alimento. (AU)

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