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Estudo das bases moleculares envolvidas na suscetibilidade e resistência aos fármacos utilizados no tratamento da leishmaniose

Processo: 24/00360-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Adriano Cappellazzo Coelho
Beneficiário:Adriano Cappellazzo Coelho
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Victor de Sousa Agostino
Assunto(s):Leishmania  Leishmaniose  Miltefosina  Paromomicina  Quimioterapia  Resistência a medicamentos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leishmania spp | Leishmaniose | Miltefosina | Paromomicina | quimioterapia | Resistência a drogas | Quimioterapia das leishmanioses

Resumo

As leishmanioses, conjunto de doenças negligenciadas e endêmicas em quase 100 países, são causadas por protozoários do gênero Leishmania e transmitidos por flebotomíneos infectados com o parasito. As principais formas clínicas são a leishmaniose visceral e a leishmaniose cutânea, causadas principalmente por Leishmania infantum, e L. braziliensis e L. amazonensis no Brasil. O tratamento das leishmanioses é restrito a um pequeno número de fármacos que possuem limitações quanto ao custo, toxicidade e taxas de eficácia variáveis. Recentemente, a miltefosina foi aprovada para o tratamento da leishmaniose cutânea no Brasil, único fármaco de uso oral disponível para o tratamento desta parasitose. Redução nas taxas de cura no tratamento da leishmaniose, seja pela seleção de parasitos resistentes e/ou pela coinfecção com o vírus HIV, tem se tornado cada vez mais frequente no tratamento. Contudo, relatos de resistência aos fármacos utilizados são escassos e ainda pouco estudados, particularmente no Brasil. A paromomicina, um aminoglicosídeo, é utilizada no tratamento da leishmaniose visceral, com taxas de cura maiores que 90% no Sudeste Asiático, mas ainda não aprovada para o tratamento das leishmanioses no Brasil. Neste projeto de pesquisa, pretendemos investigar as bases moleculares envolvidas no fenótipo de suscetibilidade e resistência aos fármacos miltefosina, paromomicina e anfotericina B, a partir da caracterização de isolados clínicos e linhagens resistentes das principais espécies responsáveis pelas leishmanioses no Brasil, utilizando tecnologia de sequenciamento genômico em larga escala. Os genes identificados serão validados através da manipulação genética do parasito, utilizando ferramentas de genética reversa e cruzamento genético, seguido de ensaios fenotípicos de suscetibilidade a esses fármacos in vitro e in vivo. Este estudo permitirá elucidar as bases moleculares envolvidas na suscetibilidade e resistência a esses fármacos, além de investigar a relevância clínica de linhagens resistentes selecionadas in vitro. (AU)

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