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A plasticidade de linfócitos não-convencionais na resposta imunológica: perspectivas e alternativas

Processo: 24/05664-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2030
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alexandre de Castro Keller
Beneficiário:Alexandre de Castro Keller
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores principais:
Ana Flavia Popi ; Daniela Santoro Rosa
Pesquisadores associados:Alexandre Salgado Basso ; Andre M Vale ; Carla Claser ; ELIVER EID BOU GHOSN ; Emily Goldberg ; Fernanda Vargas e Silva Castanheira ; Jhimmy Talbot ; João Paulo dos Santos Fernandes ; Marco Aurélio Ramirez Vinolo ; Pedro Manoel Mendes de Moraes Vieira ; Rodrigo Nalio Ramos ; Silvia Beatriz Boscardin
Assunto(s):Fígado  Subpopulações de linfócitos B  Privação de sono  Neoplasias  Vacinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fígado | Linfócitos B-1 | Nkt | privação de sono | tumor | Vacina | Imunologia

Resumo

Classicamente, as células do sistema imunológico estão categorizadas em dois grandes grupos de acordo com características tidas como únicas e excludentes: células inatas, ativadas via receptores de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) ou a dano tecidual (DAMPs) e células adaptativas, que atuam por receptores antigênicos específicos originados de recombinação pós-somática e que definem os linfócitos convencionais T (TCR) e B (BCR). O aprimoramento na capacidade de caracterização celular colocou em evidência populações linfoides que compartilham características de células inatas e adaptativas, os chamados linfócitos não-convencionais. Essas células são residentes em diferentes tecidos não linfoides, atuando na interface entre o sistema imune inato e adaptativo. Assim, sua plasticidade única as torna agentes importantes na modulação de diferentes respostas imunes e, portanto, potenciais alvos para imunoterapia. Como exemplos desses linfócitos têm-se as células T invariantes Natural Killer e as células B-1.Da mesma forma que a caracterização dos linfócitos não-convencionais expande as fronteiras entre a imunidade inata e adaptativa, uma série de estudos têm integrado diferentes disciplinas como neurologia, metabolismo e microbiologia para melhorar a compreensão das variáveis que atuam sobre a resposta imune. Nesse sentido, pretendemos estudar a influência da resposta ao estresse, do metabolismo celular e da microbiota sobre a atividade biológica das células iNKT e B-1 durante o desenvolvimento de respostas inflamatórias e na imunoprofilaxia contra doenças emergentes.Para tanto, pretendemos estabelecer modelos experimentais in vivo e in vitro, integrando citometria de fluxo e microscopia espectral com estratégias de manipulação específica de genes conforme o objetivo do estudo (Cre-lox; CRISPR/Cas9). Dessa forma, será possível estudar in loco, e em tempo real, o reflexo das interações celulares em diferentes tecidos, sob contextos distintos. Em paralelo, pretendemos introduzir em nossos laboratórios o uso da bioinformática para análise de dados públicos de genômica e proteômica, para direcionar melhor os "alvos de interesse" dos projetos e estimular o maior envolvimento com a busca na literatura científica pelos alunos participantes, visto que além de fornecer base para discussões pode resultar na publicação de artigos de qualidade. Essas abordagens, contribuirão tanto para a compreensão das interações celulares quanto para aumentar o potencial de divulgação científica dos resultados obtidos, refletindo na qualidade e futuro profissional dos estudantes e pesquisadores envolvidos. (AU)

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