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Peixes da Mata Atlântica e mudanças climáticas ATLANTICFORESTFISH-BRASIL

Processo: 25/01759-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Gislene Torrente Vilara
Beneficiário:Gislene Torrente Vilara
Instituição Sede: Instituto do Mar (IMar). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Pesquisadores associados: André Luiz Vizine Pereira ; Angela Maria Zanata ; Carla Natacha Marcolino Polaz ; Fabio Cop Ferreira ; Fernando Ramos Martins ; Flávio César Thadeo de Lima ; Jansen Alfredo Sampaio Zuanon ; Murilo Sversut Dias ; Priscila Camelier de Assis Cardoso ; Rafael Pereira Leitão ; Renata Guimaraes Frederico ; Ursulla Pereira Souza
Assunto(s):Bases de dados  Mudança climática  Peixes de água doce 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Base de Dados | Impactos antrópicos | Mudanças Climáticas | padrões e processos | Peixes de água doce | Riachos Costeiros | Padrões e processos de distribuição da ictiofauna

Resumo

O presente projeto pretende construir uma base de dados de alta qualidade sobre a diversidade da ictiofauna de água doce dos riachos costeiros da Mata Atlântica. Uma base de dados preliminar foi construída e integra informações sobre a presença e distribuição da ictiofauna dos riachos, bem como hiatos de amostragem para 63 bacias costeiras. Dedicar esforços para avaliar a primeira base de dados sobre peixes de água doce desse bioma na escala proposta, bem como preencher lacunas de informação é essencial, seja para avaliar padrões e processos de distribuição, efetividade de áreas de conservação, riscos associados ao uso e ocupação do solo e efeitos de mudanças no clima. O mapeamento preliminar detectou a presença de 484 espécies a partir de registros obtidos em 1168 sítios de amostragem distribuídos em 63 bacias hidrográficas costeiras da Mata Atlântica (Figura 1). Porém, o atual status da base de dados não permite considerar todo esse conjunto como endemismos verdadeiros. Um exemplo detectado é Acestrorhynchus pantaneiro Menezes, 1992, registrado em nossa base apenas na bacia do rio Jacuí, mas com ocorrência na bacia do rio Uruguai (não considerada na base até então) o que indica um falso endemismo (Zaniboni Filho et al., 2004). Registros com situação semelhante precisam ser cuidadosamente avaliados, em parceria com especialistas dos grupos taxonômicos ou cientistas com longa história de trabalhos de descrição de espécies e organização da ictiofauna do bioma. Após construir a base, os dados serão acoplados a um Sistema de Informação Geográfica (SIG), o que permitirá identificar os principais fatores determinantes dos padrões observados de distribuição e endemismo da ictiofauna na escala proposta, em escala de paisagem. Os padrões de riqueza, endemismo e distribuição das espécies serão avaliados em relação às características de uso e ocupação do solo, efeitos de desconexão hidrológica e fragmentação de bacias previstos em decorrência de variações históricos no clima (e.g. subida do nível do mar), em diferentes escalas espaciais. Projeções sobre mudanças climáticas futuras considerando os novos cenários para o clima, derivados dos Modelos de Circulação Geral (GCMs) mais amplamente usados serão aplicados à base de dados. Espera-se que os resultados ajudem a definir áreas prioritárias de trabalho para atender aos ODSs da Agenda 2030, bem como a maior parte dos tópicos previstos no item 2 da chamada Biota Síntese (a, b, c, d, f, g, h, j, k). (AU)

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