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Purificação, isolamento e caracterização de peptídeos bioativos gerados pela tríptica da caseína e estudo de sua utilização na produção de toxina tetânica

Processo: 95/02960-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1995
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 1996
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Ivo Lebrun
Beneficiário:Ivo Lebrun
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Peptídeos bioativos  Caseínas  Tétano  Inibidores enzimáticos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caseina | Peptideos | Tetano

Resumo

A geração de peptídeos bioativos utilizando-se a caseína como proteína mãe já foram objeto de estudo de vários grupos (Maruyama et al., 1985; Henriques, 1987; Teschmacher, 1986). Através destes estudos foram identificados peptídeos capazes de inibir de forma significativa a atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA); e, um peptídeo com atividade opiácea (ß-casomorfina)(Brantl, 1985). A geração destes peptídeos sugere a possibilidade de um papel fisiológico para os mesmos. Estudos efetuados em nosso laboratório revelaram a existência de um peptídeo capaz de inibir seletivamente endopeptidases tendo pouca ação sobre a ECA, além disso, outros dois peptídeos foram isolados, atuando principalmente como potenciadores de Bradicinina através da inibição da ECA. O peptídeo inibidor de endopeptidases revelou ainda uma ação bastante pronunciada "in vivo" na pressão arterial de ratos acordados e sua estrutura revelou ser Tir-Pro-Val-Gln-Pro-Phe-Tre-GHu. O material obtido através de síntese demonstrou ter a mesma atividade (Lebrun et al., 1995; Lebrun & Henriques, 1990). Adicionalmente, o hidrolisado de caseína é rotineiramente utilizado na produção de vacinas, particularmente como no meio de fermentação da bactéria Clostridium tetani causadora do tétano. O meio básico recomendado pela OMS na produção da toxina tetânica, é o meio original de Mueller and Miller (1947), que têm como base o digesto pancreático de caseína (NZCase), que é essencial na formação da toxina tetânica (Mueller and Miller, 1954). Além dos aminoácidos, vários peptídeos estão presentes no meio, estes peptídeos podem atuar como "fatores de crescimento" ou ainda como inibidores de enzimas importantes contidas no meio de cultura ou da própria toxina. Estes fatores podem contribuir para o aumento no rendimento obtido para a produção da toxina tetânica. (AU)

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