A medula interna renal e um modelo de eficiencia de resposta celular ao estresse.

• Processo: 00/02116-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2000
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2007
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Bento Fortunato Cardoso dos Santos
• Beneficiário: Bento Fortunato Cardoso dos Santos
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Termotolerância Cálcio intracelular Proteínas de choque térmico Apoptose Nefrogênese Ciclo celular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Apoptose | Calcio Intracelular | Ciclo Celular | Heat Shock Proteins | Nefrogenese | Termotolerancia

Resumo

As células da medula interna renal (IM) estão constantemente expostas à hiperosmolaridade (HO) e à baixa tensão de oxigênio em conseqüência do processo de concentração urinaria. Apesar do ambiente hostil, esta região é mais resistente às nefrotoxinas e à isquemia. Células mlMCD3, linhagem derivada da IM, foram adaptadas à HO (células HT), mantendo viabilidade e clonigenicidade. Caracteristicamente estas células apresentam expressão aumentada de Hsp70 e outras Hsps (Heat shock proteins), que estão relacionadas com maior tolerância a agentes ou processos lesivos. A expressão constitutiva de várias "Hsps induzidas" nas células HT, correlaciona com um perfil de maior resistência a isquemia e nefrotoxinas apresentado por estas células. O objetivo deste trabalho consiste em estudar os mecanismos celulares envolvidos no controle da expressão das Hsps nas células HT, assim como avaliar outros processos determinantes dessa adaptação celular. Clinicamente este projeto tem relevância em estudar mecanismos de indução fisiológica de proteínas de estresse para elaboração de novas manobras de proteção renal e de outros órgãos. (AU)