Modificacoes morfo-funcionais do padrao de heterogeneidade hepatica induzidas pela caquexia associada ao cancer: papel da prostaglandina e2.

• Processo: 00/03761-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2000
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2004
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
• Pesquisador responsável: Marilia Cerqueira Leite Seelaender
• Beneficiário: Marilia Cerqueira Leite Seelaender
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Fígado Caquexia Dinoprostona Metabolismo dos lipídeos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Caquexia | Figado | Heterogeneidade Hepatica | Metabolismo Lipidico | Prostaglandina E2

Resumo

A caquexia associada ao câncer está fortemente associada "a letalidade da doença. Esta síndrome paraneoplásica causa grandes alterações no metabolismo do organismo portador de tumor. O metabolismo lipídico está bastante afetado, e a incapacidade de oxidar ácidos graxos no fígado agrava os sintomas da síndrome. A população de hepatócitos no adulto, não é homogênea, havendo um padrão de zoneamento metabólico, inclusive no metabolismo lipídico. É nosso intuito verificar se tal padrão encontra-se afetado na caquexia (tumor de Walker 256). Estudos anteriores demonstraram regulação da capacidade de oxidação de ácidos graxos por PGE2 (cuja concentração plasmática é elevada em animais caquéticos). Verificou-se que a produção do eicosanóide pelas células de Kupffer no fígado é regulada pela adrenalina. Assim, é ainda de nosso interesse verificar a importância da PGE2 nas alterações no zoneamento do metabolismo lipídico no fígado e o papel da inervação simpática na produção do eicosanóide. Estudos bioquímicos, com especial enfoque no sistema carnitina palmitoil transferase, e morfológicos, são propostos. (AU)