Estudo do locus AGR de cepas de Staphylococcus aureus isoladas no Brasil com suscetibilidade reduzida a vancomicina

• Processo: 02/13904-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2005
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Elsa Masae Mamizuka
• Beneficiário: Elsa Masae Mamizuka
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Staphylococcus aureus Vancomicina Virulência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agr | Caracterizacao Genotipica | Resistencia | Staphylococcus Aureus | Vancomicina | Virulencia

Resumo

Staphytococcus aureus é o agente etiológico mais importante em infecções hospitalares no Brasil. As cepas de S. aureus resistentes à meticilina (MRSA) são geralmente resistentes a todos os outros antibióticos normalmente disponíveis, restando como única opção terapêutica a vancomicina. No ano de 2000, foram isolados, por nosso grupo de pesquisa cinco cepas resistentes à vancomicina (VRSA) e inúmeras outras cepas com resistência heterogênea à vancomicina (hetero-VRSA). A base genotípica da resistência clássica à vancomicina é complexa e pouco entendida. O lócus agr de S. aureus, que regula a expressão de fatores de virulência pode ser classificado em 4 grupos (agrl-IV). Foi publicado, recentemente, que cepas VRSA isoladas nos EUA e no Japão pertenciam a um grupo agr pouco prevalente (agrll) e ainda por cima o lócus agr nestas bactérias estariam disfuncionais. Este estudo propõe investigar o lócus agr das cepas VRSA e hetero-VRSA isoladas no Brasil, através de PCR-RFLP, PCR-SSCP, e ultimamente, por seqüenciamento. (AU)