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Produção de vacina gênica em nanoestrutura lipossomal para a tuberculose

Processo: 07/01396-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2010
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Química - Operações Industriais e Equipamentos para Engenharia Química
Pesquisador responsável:Lucimara Gaziola de la Torre
Beneficiário:Lucimara Gaziola de la Torre
Empresa:SMF Bioplus Desenvolvimento de Pesquisas Tecnológicas e Químicas Ltda. - EPP
Município: Campinas
Pesquisadores associados:Celio Lopes Silva ; Eduardo Dantas Casillo Gonçalves ; Fabio Cícero de Sá Galetti ; Maria Helena Andrade Santana ; Rogério Silva Rosada ; Thais de Paula Rigoletto
Bolsa(s) vinculada(s):07/58698-2 - Produção em escala do biofármaco DNA-hsp65 em nanoestrutural lipossomal funcional para imunoterapia da TB e da TB/HIV, BP.PIPE
Assunto(s):Nanotecnologia  AIDS  Tuberculose  Desenvolvimento de vacinas  Vacinas de DNA 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aids | Libeacao Sustentada | Lipossomas | Nanotecnologia | Tuberculose | Vacina Genica | Processo Biotecnológicos

Resumo

O biofármaco DNA-HSP65 é um produto totalmente desenvolvido no Brasil pelo grupo proponente, e inovador no conceito e nas aplicações. Ele foi desenhado inicialmente para uso como vacina profilática para a tuberculose (TB), mas durante as etapas de P&D observou-se que ele também apresentava atividades imunoterapêuticas, podendo curar a TB disseminada, a TB latente e a TB-MR (multi resistente). Ele impede também a reativação da TB em animais imunossuprimidos e, quando associada com a quimioterapia, ele reduz significativamente o tempo de tratamento para TB. Também foi demonstrado claramente pelo grupo que ele pode ser usado para tratamento de tumores, infecções virais e pode apresentar atividades imunoterapêuticas para indivíduos co-infectados com TB e HIV (TB/HIV). Os estudos já concluídos sobre imunogenicidade, proteção, pré-clínicos e clínicos mostram que esse composto é realmente efetivo e apresenta segurança para administração em humanos. Mais recentemente, foram desenvolvidas e otimizadas várias estratégias ou esquemas terapêuticos para melhorar a efetividade desse produto, e uma formulação lipossomal para administração intranasal em dose única foi uma das mais efetivas. Assim, este projeto tem como objetivos: o estabelecimento do processo de produção em maior escala de uma formulação lipossomal funcional contendo o DNA-HSP65, em área limpa classificada e de acordo com as normas regulatórias; produzir e caracterizar um lote piloto do produto para validação do processo; produção de lote piloto da formulação para uso futuro em ensaios clínicos de pacientes com TB, TB-MR e TB/HIV; fazer avaliação comparativa em termos de custo, rendimento e qualidade do produto obtido (propriedades físico-químicas e estabilidade); selecionar variáveis de significância estatística para o processo e identificar as suas principais faixas de operação; otimizar as condições experimentais de produção dos lipossomas através de planejamento estatístico de experimentos e análise de superfícies de resposta; estudar e delinear o aumento de escala da incorporação do DNA na superfície dos lipossomas; otimizar os parâmetros operacionais para produção das nanoestruturas; delinear o escalonamento das várias etapas do processo, calculando perdas e custos; caracterizar o produto formado em termos de propriedades físico-químicas, integridade do DNA e eficácia do produto in vitro; e avaliar in vivo modificações nas partículas tais como a incorporação de direcionadores de núcleo e/ou receptores celulares na superfície das nanoestruturas para aumentar a eficiência do biofármaco. A perspectiva de aumentar a chance de cura com um produto imunoterapêutico, de boa tolerabilidade em humanos e que tenha eficácia nessas doenças seria de excepcional utilidade na prática clínica e poderia colaborar para a cura da TB e melhora da imunodeficiência associada ao HIV. O Brasil, bem como a África, Índia e outros países com poucos recursos nesse contexto seriam extremamente beneficiados, não só pela cura das doenças como também pelo impacto econômico positivo desse tipo de intervenção. (AU)

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