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Efeito de preparações compostas por fibras vegetais sobre a mucosa intestinal de animais submetidos a diferentes modelos de colite e úlcera duodenal

Processo: 06/00250-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2006
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Alba Regina Monteiro Souza Brito
Beneficiário:Alba Regina Monteiro Souza Brito
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiologia do sistema digestório  Colite ulcerativa  Doença de Crohn  Fibras vegetais  Mucosa intestinal  Úlcera duodenal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidos Graxos De Cadeia Curta | Colite | Fibras Vegetais | Inflamacao | Mucosa Intestinal | Ulcera Duodenal | Fisiologia Gastrointestinal

Resumo

Colite ulcerativa e doença de Crohn estão inclusas nas denominadas doenças inflamatórias intestinais (DII). Caracterizam-se por inflamação crônica nos intestinos delgado e grosso, porém a colite ulcerativa se restringe ao cólon. Até o momento, as causas destas doenças não estão bem elucidadas; glicocorticóides, sulfasalazinas, imunossupresores e terapias anti-TNF- são empregados em seu tratamento. Entretanto, o uso desses medicamentos é limitado por seus vários efeitos adversos. Estudos mostraram que uma dieta alimentar rica em fibras pode melhorar a qualidade de vida do paciente com colite ulcerativa e/ou doença de Crohn, em decorrência da fermentação das fibras pelas bactérias do cólon, tendo como produtos ácidos graxos de cadeia curta. Estes ácidos, principalmente o butirato, são utilizados como substrato energético para as células epiteliais do cólon. Portanto, o aumento na disponibilidade de ácidos graxos de cadeia curta pode melhorar a integridade da mucosa do cólon e, com isso, contribuir para a redução da inflamação. As substâncias antioxidantes e antiinflamatórios presentes nas fibras alimentares, como flavonóides e carotenóides, também podem estar envolvidas na prevenção e cura de doenças intestinais e na recuperação da mucosa do cólon, pois além de seqüestrar radicais livres e aumentar a atividade de enzimas, podem inibir a produção de fatores pró-inflamatórios como TNF- (do inglês : tumor necrosis factor), óxido nítrico (NO) e o fator de transcrição NF-B (do inglês: nuclear factor B). Assim, este trabalho propõe avaliar os efeitos protetores de alimentos, de uso comum na dieta, e de substâncias químicas identificadas em plantas medicinais com atividade antiulcerogênica já comprovada sobre a mucosa intestinal de animais submetidos a modelos de colite e úlcera duodenal. Posteriormente, esses dados serão usados para o desenvolvimento de um nutracêutico, ou seja, alimento que apresenta benefício para a saúde, incluindo prevenção e tratamento de enfermidades. (AU)

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