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Influencia da adicao de reforco e ciclagem mecanica sobre a resistencia ao impacto de resinas para base de protese e para reembasamento imediato.

Processo: 06/00773-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2009
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
Pesquisador responsável:Ana Lucia Machado
Beneficiário:Ana Lucia Machado
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Próteses e implantes  Resinas acrílicas  Reembasamento 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Reembasamento | Resina Acrilica | Resistencia Ao Impacto | Prótese

Resumo

As resinas acrílicas autopolimerizáveis têm sido utilizadas para a readaptação das bases das próteses aos tecidos de suporte, no próprio consultório, com vantagens em relação ao reembasamento mediato, que envolve fases laboratoriais. Esses materiais reembasadores devem apresentar propriedades mecânicas adequadas, entre as quais a resistência ao impacto, prevenindo fraturas das bases. A incorporação de flocos de vidro ao pó das resinas acrílicas, atuando como reforço, tem sido proposta para aumentar a resistência à fratura. Um outro aspecto importante a ser considerado é a incidência de forças sobre as próteses durante sua utilização, submetendo os materiais a tensões cíclicas. Assim, o objetivo deste estudo será avaliar a resistência ao impacto, por meio dos testes Charpy e queda livre de dardo, de 2 resinas termopolimerizáveis para base de prótese (Lucitone 550 – L; Acron MC – A) e 2 resinas autopolimerizáveis para reembasamento imediato (Ufi Gel Hard- UH; Tokuyama Rebase II – TR). Será analisado, ainda, o efeito da incorporação de reforço e da ciclagem mecânica sobre essa propriedade. A resistência ao impacto das combinações entre as resinas de base com os mesmos materiais e com cada um dos materiais reembasadores será também avaliada, nas mesmas condições experimentais. No ensaio tipo Charpy, 20 amostras (60X6X4 mm) de cada material (L; A; UH; TR) serão confeccionadas e testadas intactas. Cem barras (60X6X2 mm) de cada resina de base (L e A) serão confeccionadas, das quais 20 serão reembasadas com o mesmo material (L/L; A/A), 40 com a resina UH (L/UH; A/UH) e 40 com a resina TR (L/TR; A/TR). Das 40 amostras de cada combinação resina de base/reembasador, 20 serão confeccionadas, adicionando-se flocos de vidro ao pó das resinas autopolimerizáveis. Além disso, 20 amostras intactas (60X6X4mm) de cada material (UH e TR) com reforço serão também avaliadas. Metade das 320 amostras obtidas, será submetida à ciclagem mecânica (5 Hz; 10.000 ciclos), imersas em água destilada (37 ± 0,5ºC), previamente ao teste, o qual será realizado aplicando-se força de 0,5J, na região central do corpo-de-prova, por meio de um pêndulo, sendo a energia necessária para a fratura dos corpos-de-prova mensurada pelo aparelho. Para o teste de queda livre de dardo, serão utilizadas amostras com forma e dimensões similares às de uma prótese total superior, confeccionadas a partir de modelo padrão metálico, simulando arco superior totalmente desdentado. Por meio de moldes de silicone RTV, serão confeccionadas 40 próteses de 4mm de espessura, para cada material de base (L; A). Serão obtidas, ainda, 400 próteses com 2mm de espessura e alívio interno de 2 mm em relação ao modelo padrão metálico, sendo 200 para cada resina de base (L e A). Quarenta próteses de cada resina serão reembasadas com o mesmo material (L/L; A/A). Das 320 restantes, 160 serão reembasadas com a resina UH (L/UH; A/UH) e 160 com a resina TR (L/TR; A/TR). Das próteses reembasadas com as resinas UH e TR, 80 serão confeccionadas com adição de reforço, adicionado sempre ao pó dessas resinas. Das 480 próteses confeccionadas, metade será submetida à ciclagem mecânica (0,8 Hz; 10.000 ciclos) imersas em água destilada (37 ± 0,5ºC), previamente ao ensaio de queda livre. Para a realização do teste, a prótese será posicionada na máquina de ensaios e um dardo de peso conhecido será liberado a partir de altura pré-estabelecida. Se a amostra avaliada fraturar-se, o peso do dardo será reduzido para o teste da próxima amostra. Por outro lado, se a amostra avaliada não apresentar fratura, o peso do dardo será aumentado. A redução ou o aumento do peso será realizado em incrementos constantes, sendo o teste realizado com amostras sucessivas, até completar 10 fraturadas e 10 não fraturadas. Os valores obtidos durante os testes serão utilizados para o cálculo da resistência ao impacto por queda livre de dardo. Os resultados obtidos serão avaliados estatisticamente para posterior interpretação e discussão. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DA CRUZ PEREZ, LUCIANO ELIAS; MACHADO, ANA LUCIA; VERGANI, CARLOS EDUARDO; ZAMPERINI, CAMILA ANDRADE; PAVARINA, ANA CLAUDIA; CANEVAROLO, JR., SEBASTIAO VICENTE. Resistance to impact of cross-linked denture base biopolymer materials: Effect of relining, glass flakes reinforcement and cyclic loading. JOURNAL OF THE MECHANICAL BEHAVIOR OF BIOMEDICAL MATERIALS, v. 37, p. 33-41, . (06/00773-6, 05/04101-0)