Busca avançada
Ano de início
Entree

Estabilidade da vancomicina em solução parenteral de grande volume e/ou em associação com outros fármacos: utilização de proteína verde fluorescente (GFP) como biosensor de estabilidade

Processo: 06/01536-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2007
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise e Controle de Medicamentos
Pesquisador responsável:Leoberto Costa Tavares
Beneficiário:Leoberto Costa Tavares
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Infecção hospitalar  Resistência microbiana a medicamentos  Vancomicina  Antibióticos  Técnicas biossensoriais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biosensor | Estabilidade Da Vancomicina | Infeccao Hospitalar | Mrsa | Proteina Verde Fluorescente | Resistencia A Antibioticos | Estabilidade de Fármacos

Resumo

A resistência de microrganismos a agentes antimicrobianos, cujo melhor exemplo é a cepa MRSA, methicilin-resistant Staphylococcus aureus, é considerada problema de saúde pública no Brasil e no mundo, devido às altas taxas de morbidade, mortalidade e facilidade de disseminação. A estrutura da vancomicina, fármaco de 1ª escolha no tratamento de infecções por MRSA, é composta por duas moléculas de açúcares, e apresenta dissociação em seis pKas distintos, o que indica variação das formas dissociadas e da hidrofobicidade de seus aminoácidos em solução, dependentes do valor de pH, da composição de solutos e da condição fisiológica do paciente, interferindo em sua estabilidade e eficácia mediante tratamento. A proteína verdefluorescente, GFP, expressa por células de E. coli DH5-alfa, é ferramenta versátil utilizada como biosensor, devido à facilidade de visualização da intensidade de fluorescência emitida, sem uso de substratos ou meios complexos. Em estudos anteriores, a GFP apresentou-se sensível aos componentes das soluções parenterais, como, por exemplo, glicose e cloreto de sódio, sua concentração e o valor de pH. O sistema biológico do paciente pode sofrer alterações em decorrência do quadro de infecção, reduzindo a eficácia do tratamento ao qual é submetido. As particularidades de cada sistema, quando agrupados, podem interferir na estabilidade do fármaco e alterar o efeito terapêutico desejado. O presente projeto visa, portanto, após estudo da estabilidade e da eficácia da vancomicina frente a cepas de S. aureus padrão e MRSA, avaliar o sistema vancomicina-solução parenteral-GFP-paciente, por variação da intensidade de fluorescência emitida pela GFP. Esta relação possibilitará detectar alteração na estabilidade da vancomicina, otimizando seu uso e reduzindo a incidência de cepas resistentes. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)