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Estudo morfológico e funcional da bexiga urinária e uretra de rato deficiente crônico de óxido nítrico

Processo: 06/02507-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2006
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Autonômica
Pesquisador responsável:Edson Antunes
Beneficiário:Edson Antunes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Óxido nítrico  Uretra  Bexiga urinária hiperativa  NG-nitroarginina metil éster 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bexiga | L-Name | Muscuo Detrusor | Oxido Nitrico | Uretra | Farmacologia do baixo trato urinário

Resumo

A bexiga urinária é um órgão capaz estocar de eliminar a urina. A atividade funcional deste órgão envolve a participação de mediadores constritores e relaxantes presentes em suas terminações nervosas, incluindo a noradrenalina, acetilcolina, ATP e o óxido nítrico (NO). O mediador primário para a contração muscular do músculo liso detrusor é a acetilcolina, sendo suas ações mediadas, principalmente, pelos receptores muscarínicos do subtipo M3 e M2, ao passo que o aumento da pressão intrauretral é mantido predominantemente pela estimulação de adrenoceptores alfa, particularmente do subtipo alfa 1. A inervação não-adrenérgica não-colinérgica (NANC), de natureza nitrérgica, no músculo detrusor é discreta em relação à uretra, e a função do NO neste tecido ainda não é bem definida. Sugere-se que o NO deve ser formado junto à musculatura da bexiga e liberado para produzir relaxamento apenas durante a fase de enchimento. Os problemas para estocar a urina podem ser resultantes de vários e complexos fatores, gerando os chamados “sintomas do baixo trato urinário” (LUTS), que envolvem urgência miccional, alterações da freqüência e incontinência urinária, hiperatividade e hipertrofia da bexiga. Apesar de o mecanismo desta hiperatividade não ser ainda conhecido, é possível que modificações da inervação nitrérgica e da via L-arginina/NO/cGMP sejam as principais causas do LUTS, dificultando uma efetiva conduta clínica. O modelo da inibição crônica da NOS pelo L-NAME está bem estabelecido na literatura, apresentando grandes facilidades metodológicas no estudo do papel do NO em diversos tecidos. Resultados obtidos em nosso laboratório mostram que a potência ao carbacol no músculo detrusor isolado de rato não é modificada pela adição de L-NAME à cuba, mas o tratamento crônico dos animais com este inibidor promove espessamento da parede muscular da bexiga e aumento de 3 a 5 vezes na potência a este agonista. É possível que o aumento da potência ao carbacol no detrusor dos ratos cronicamente deficientes de NO seja consequência de up-regulação de receptores muscarínicos, constituindo-se em um modelo experimental de bexiga hiperativa. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo geral investigar o efeito da deficiência crônica de NO nas propriedades morfológicas e funcionais de músculo detrusor de bexiga e uretra isolada de rato. Em ratos tratados com L-NAME, por períodos de 7, 15, 30 e 60 dias, e seus correspondentes grupos controles, procuraremos investigar os seguintes parâmetros no músculo detrusor e uretra com urotélio preservado ou removido: (1) Resposta contrátil a agonistas muscarínicos, agonistas adrenérgicos e à estimulação elétrica; (2) Histopatologia do detrusor e uretra; (3) Ensaio de saturação com radioligantes para receptores muscarínicos; (4) Estudos de imunohistoquímica a colina acetil transferase (ChAT) e NOS; (5) Atividade e expressão das NO sintases; e (6) Avaliação da sinalização intracelular, quantificando-se os níveis de IP3 e nucleotídeos cíclicos. (AU)

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