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Efeito agudo e crônico da administração oral de café (Coffea arabica, L.) na capacidade antioxidante de ratos

Processo: 07/00123-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2007
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos
Pesquisador responsável:Elizabeth Aparecida Ferraz da Silva Torres
Beneficiário:Elizabeth Aparecida Ferraz da Silva Torres
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Radicais livres  Antioxidantes  Compostos fenólicos  Fatores de transcrição  Café 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos fenólicos | café | capacidade antioxidante | Estresse oxidativo | Fator de transcrição | Alimentos em Saúde Pública

Resumo

Um dos principais fatores de risco para várias doenças degenerativas é a presença excessiva de radicais livres e espécies reativas causada pelo estresse oxidativo. Estas espécies fazem parte das rotas metabólicas normais, mas o seu excesso pode provocar reações que resultam na degeneração de sistemas e moléculas biológicas. Compostos antioxidantes exógenos além do sistema enzimático endógeno auxiliam os organismos na defesa contra o estresse oxidativo e as doenças a ele associadas. Estudos têm demonstrado que alguns ácidos fenólicos estão envolvidos nesta rotina defensiva, atuando como antioxidantes e como fatores de transcrição para a síntese de enzimas fase II como a superóxido dismutase, a glutationa peroxidase e a catalase, que são as principais responsáveis pela capacidade antioxidante dos organismos. Estes ácidos fenólicos atuam através de mecanismo indireto, ativando as enzimas MAPK, PI3K e PKC que fosforilam a enzima Nrf2, a qual atua como fator de transcrição direto para as enzimas fase II citadas. Objetivos: Este projeto tem por objetivo geral, avaliar o efeito da administração oral de café (aguda e crônica) sobre a capacidade antioxidante de ratos. São objetivos específicos: a) medir os compostos fenólicos totais, os principais ácidos fenólicos e a capacidade antioxidante do café regular e descafeinado, utilizando o tipo que apresentar melhor característica antioxidante in vitro nos testes in vivo; b) determinar o tempo das respostas biológicas após a administração oral e aguda de café; c) quantificar a relação dose/resposta após a administração oral e aguda de café; d) avaliar o efeito sobre a capacidade antioxidante plasmática e sobre a concentração hepática do fator de transcrição gênica Nrf2 após a administração oral e crônica de café (15 dias). Métodos: Café regular e descafeinado serão analisados para a quantificação dos compostos fenólicos totais (Folin-Ciocalteau), principais ácidos fenólicos (HPLC) e capacidade antioxidante (ORAC e crocin) para se determinar qual deles apresenta melhor característica antioxidante in vitro, a fim de ser utilizado nos testes in vivo. Ratos machos Wistar com peso de 20010 gramas serão submetidos a uma dieta de equalização com baixo conteúdo fenólico por 3 dias. A seguir, serão divididos em 13 grupos com 6 animais em cada grupo pelo método da amostragem casual sistemática. O grupo 1 (controle crônico) será mantido por 15 dias recebendo ração comercial e água, sendo sacrificado após este período para a análise da capacidade antioxidante plasmática (ORAC, crocin; e enzimas antioxidantes fase II) e da concentração hepática do fator de transcrição gênica Nrf2. Além da ração comercial e água, o grupo 2 receberá uma dose diária de café por 15 dias, sendo então sacrificado para a realização das mesmas análises. O grupo 3 (controle agudo) será sacrificado após o período de equalização, para a determinação da capacidade antioxidante basal dos ratos. Os grupos 4 a 8 receberão uma única dose de café, igual para todos os grupos, sendo sacrificados de hora em hora após a administração, para a determinação do tempo de resposta máxima da capacidade antioxidante plasmática. Os grupos 9 a 13 receberão uma única dose, com diferente concentração de café para cada grupo, sendo sacrificados após o tempo de resposta máxima determinado no item anterior, para se verificar a relação dose/resposta dos parâmetros plasmáticos já citados. Todas as administrações serão feitas por gavagem. Todas as análises serão realizadas em triplicata. Métodos matemáticos serão utilizados para verificar as diferenças estatisticamente significativas entre os grupos controle e aqueles submetidos aos diferentes estímulos alimentares. (AU)

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