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Uma nova funcao dos neuronios nociceptivos primarios: a liberacao de prostaglandinas e sua acao autocrina no desenvolvimento das hiperalgesias inflamatorias.

Processo: 07/53287-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Carlos Amilcar Parada
Beneficiário:Carlos Amilcar Parada
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Hiperalgesia  Ciclo-oxigenase  Dinoprostona 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ciclooxigenase | Gangilo Da Raiz Dorsal | Hiperalgesia | Interleucina 1 - Beta | Prostaglandina E2

Resumo

Um fenômeno comum a todas as dores de origem inflamatória é a sensibilização do neurônio nociceptivo periférico caracterizada pela diminuição do limiar nociceptivo, que resulta em hiperalgesia. Durante o processo inflamatório, citocinas promovem a liberação de mediadores inflamatórios finais resultando na sensibilização dos neurônios sensoriais primários. Esta sensibilização depende, em última instância; da liberação de mediadores inflamatórios finais considerados mediadores hiperalgésicos. Os eicosanóides representados principalmente pelas prostaglandinas correspondem ao mais importante grupo de mediadores envolvidos na gênese da dor inflamatória. As prostaglandinas são produzidas pela ação da enzima ciclooxigenase (COX) sobre o ácido araquidônico. Por esta razão o consumo de antiinflamatórios não esteroidais, os quais inibem a ação da COX, ocupa um lugar de destaque no controle das dores de origem inflamatória, a despeito de seus graves efeitos colaterais. Dois tipos de COX foram descritas: a COX-1 e mais recentemente uma variação da COX-1 denominada COX-3, ambas constitutivas nas células, e a COX-2, a qual é induzida durante um processo inflamatório. A síntese de PGE2 é quase sempre dependente da liberação da citocina IL1-ß. Porém, não se conhece o mecanismo pelo qual esta citocina ativa a COX e também não está claro a importância relativa da COX-1 e COX-2 no desenvolvimento da hiperalgesia mediada por IL-1ß durante a inflamação dos tecidos periféricos. Apesar de nunca ter sido identificada a célula responsável pela liberação de prostaglandinas durante um processo inflamatório, parecia haver um consenso que células imunes residentes ou migratórias seriam as responsáveis pela síntese e liberação de prostaglandinas. Embora neutrófilos e macrófagos tenham maquinaria adequada para a síntese e liberação de prostaglandinas, surpreendentemente dados preliminares obtidos pelo nosso grupo sugerem fortemente que são os próprios neurônios sensoriais periféricos os principais responsáveis pela síntese e liberação de prostaglandinas durante um processo inflamatório. O objetivo principal deste trabalho é, portanto, demonstrar a ação autócrina das prostaglandinas nos neurônios nociceptivos periféricos e estudar a participação relativa das COX-1 e COX-2 neste processo. (AU)

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