Busca avançada
Ano de início
Entree

Avaliar a branqueabilidade da polpa kraft por diferentes processos de branqueamentos

Processo: 07/53872-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Pesquisador responsável:Gustavo Ventorim
Beneficiário:Gustavo Ventorim
Instituição Sede: Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental de Itapeva. Itapeva , SP, Brasil
Assunto(s):Lignina 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidos Hexenuronicos | Braqueamento | Lignina | Polpacao Quimica | Testes Fisicos-Mecanicos

Resumo

Antes da década de 90 o principal índice na determinação da reatividadade da polpa kraft era devido a lignina residual. Esta lignina possuía diferentes reatividades devidos aos seus grupos de hidroxilas fenólicas, hidroxilas alifáticas, carbonilas, carboxilas e ligações condensadas. Quanto mais elevado os teores de hidroxilas fenólicas, hidroxilas alifáticas e grupos carbonilas e carboxila presentes na estrutura da lignina mais reativa era a lignina residual com os reagentes de branqueamentos, enquanto que as ligações condensadas presente na estrutura da lignina diminuía a reatividade da mesma. No final da década de 90 o principal índice na determinação da reatividade da polpa kraft passou a ser os ácidos hexenurônicos. Segundo os autores VUORINEN et al. (1999) a presença dos ácidos hexenurônicos na polpa kraft consomem reagentes químicos de branqueamento, aumentando o custo de branqueamento. Mas segundo VENTORIM et al. (2007) quanto maior o teor dos ácidos hexenurônicos maior é a branqueabilidade da polpa kraft. A natureza da lignina é o fator primordial que afeta a demanda de produtos químicos no branqueamento de polpa kraft de eucalipto, sendo os ácidos hexenurônicos de pouca importância. Isso explica por que estágios quentes não afetam significativamente o consumo de produtos químicos de branqueamento, particularmente em caso de amostras de polpa de baixa branqueabilidade (COLODETTE et al., 2006). Nos casos em que estágios quentes têm mais efeito não é muito improvável que ligninas solúveis em ácido sejam removidas da polpa mediante hidrólise de ácido quente. Estudo com polpas kraft de Eucalyptus globulus também indicaram a pouca importância dos ácidos hexenurônicos no branqueamento ECF (DANIEL et al., 2003). Há uma tendência geral que o consumo de dióxido de cloro aumenta com o decréscimo do conteúdo de ácido hexenurônico na polpa kraft. Por que a lignina residual e os ácidos hexenurônicos afetam o número kappa, e sugere que quanto maior a relação "conteúdo de lignina residual/conteúdo dos ácidos hexenurônicos menor é a branqueabilidade da polpa kraft (DANIEL et al., 2003). Para dirimir qual é a influência dos grupos presente da lignina e dos ácidos hexenurônicos na branqueabilidade da polpa. Será avaliada a branqueabilidade da polpa kraft proveniente de um mesmo processo de polpação mas, com diferentes números kappa, utilizando diferentes processos de branqueamento. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
GUSTAVO VENTORIM; JOSÉ CLÁUDIO CARASCHI; JORGE LUIZ COLODETTE; JOSÉ LÍVIO GOMIDE. A influência dos ácidos hexenurônicos no rendimento e na branqueabilidade da polpa kraft. Química Nova, v. 32, n. 2, p. 373-377, . (07/53872-4)