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Influência das características espaciais do habitat natal na capacidade de movimento em paisagens fragmentadas de uma ave do sub-bosque da Mata Atlântica

Processo: 07/56498-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Jean Paul Walter Metzger
Beneficiário:Jean Paul Walter Metzger
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aves  Conservação  Fragmentação de habitat  Comportamento espacial  Ecologia da paisagem  Mata Atlântica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aves | Comportamento Espacial | Conservacao | Ecologia Da Paisagem | Fragmentacao De Habitat | Mata Atlantica

Resumo

Muitas espécies persistem hoje como populações espacialmente estruturadas e a capacidade de dispersão pela matriz é um fator importante na probabilidade de persistência dessas espécies. O desenvolvimento das habilidades espaciais ou da capacidade de explorar e se movimentar em ambientes diferentes pode ocorrer durante o período juvenil das aves. Até hoje não há estudos que tenham avaliado como a configuração espacial do habitat afeta o comportamento exploratório das aves e como isso pode influenciar, subseqüentemente, a capacidade de movimento dos adultos em paisagens fragmentadas. Neste estudo duas hipóteses serão avaliadas utilizando como modelo de estudo uma ave endêmica de sub-bosque da Floresta Atlântica - Pyriglena leucoptera: (1) A fragmentação da floresta influencia o comportamento exploratório de aves jovens e (2), a interação das aves quando jovens com a configuração do habitat natal (floresta fragmentada ou contínua) influencia a capacidade de aves adultas para cruzar ambientes abertos. O comportamento espacial dos indivíduos será comparado entre aves nascidas em fragmentos de floresta e aves nascidas em floresta contínua utilizando dois enfoques experimentais. No primeiro, indivíduos jovens e adultos serão observados em gaiolas experimentais para quantificar seu comportamento exploratório. No segundo, serão utilizadas técnicas de rádio-telemetria e experimentos de translocação para monitorar a capacidade de movimento dos indivíduos adultos através de ambientes abertos. Indivíduos provenientes de floresta contínua e de floresta fragmentada serão translocados a uma paisagem experimental formada por um fragmento pequeno de soltura rodeado por uma matriz aberta e um fragmento mais cercano de maior tamanho. O tempo requerido para abandonar o fragmento de soltura e a distância mínima percorrida por ambientes abertos para alcançar o fragmento mais próximo serão comparados entre os dois grupos de indivíduos. Este estudo contribuirá para o entendimento do comportamento espacial de aves da Mata Atlântica em paisagens fragmentadas, assim como das interações que existem entre os indivíduos e seu respectivo ambiente. (AU)

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