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Estudo sobre o ciclo silvestre do vírus Vaccinia nos municípios de Torre de Pedra, Bofete e Anhembi - São Paulo: avaliação do potencial de roedores silvestres como reservatórios, em áreas com e sem relatos de surto em rebanhos e humanos

Resumo

Os processos de emergência de novas doenças ou de re-emergência, principalmente de origem zoonótica, estão em sua grande maioria relacionados a animais selvagens. Levando em consideração tais fatos, a varíola bovina, zoonose causada pelo Vírus Vaccinia (VACV), apresenta-se como importante doença re-emergente no Brasil, afetando rebanhos bovinos e humanos. Desde o fim do programa mundial de vacinação maciça em 1980, onde a Organização Mundial da Saúde (WHO) anunciou a erradicação do Vírus da Varíola Humana (VARV), surtos do VACV em bovinos e humanos vem sendo registrados e descritos em diversas regiões do Brasil. Existem poucas informações sobre os hospedeiros naturais do VACV, todavia em 1963, o VACV foi isolado em um roedor do gênero Oryzomys, que agrupa 36 espécies de hábitos terrestres, que podem eventualmente ter acesso a áreas peridomiciliares. Atualmente no Brasil, diversas espécies de primatas, roedores, carnívoros e marsupiais são avistados em áreas adjacentes a propriedades rurais, incluindo aquelas já acometidas por VACV, entretanto há uma carência de estudos sobre a soroprevalencia de OPV em espécies de mamíferos selvagens brasileiros, e de seus reais impactos a populações ameaçadas de extinção. Desta forma este projeto de pesquisa busca analisar o potencial de roedores selvagens como reservatório do VACV, assim como fatores relacionados à saúde humana, animal e ambiental. (AU)

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