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Hiperinsulinismo congenito: estudo histopatologico, imuni-histoquimico e genetico-molecular envolvendo os canais ionicos de membrana k+/atp das celulas beta do pancreas

Processo: 08/56032-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Maria Cláudia Nogueira Zerbini
Beneficiário:Maria Cláudia Nogueira Zerbini
Instituição Sede: Hospital Universitário (HU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Hiperinsulinismo congênito 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hiperinsulinismo Congenito

Resumo

O hiperinsulinismo congênito (CHI) é caracterizado pela secreção inapropriada de insulina durante o estado de hipoglicemia, sendo a causa mais frequente de hipoglicemia persistente em recém-nascidos. Apresenta duas formas histopatológicas: difusa e focal que possuem características etiopatogenéticas diferentes, e é frequentemente resistente à terapia medicamentosa com diazóxido, sendo necessária a realização de pancreatectomia quase total (98%) na forma difusa ou exerese apenas do foco adenomatoso na forma focal, para prevenir a hipoglicemia severa e seus efeitos no sistema nervoso central. O presente projeto visa avaliar a utilidade dos parâmetros histológicos clássicos para o diagnóstico do CHI ao compará-los com controles de pâncreas normal de crianças na mesma faixa etária e estudar a patogênese do CHI através do estudo da proliferação das células beta e da análise genético-molecular dos canais K+/ATP destas células. A relevância deste projeto apóia-se 1) na ausência de evidências bibliográficas de estudos sobre o hiperinsulinismo congênito com crianças brasileiras, considerando-se a determinação genética desta patologia e as diferenças epidemiológicas regionais entre os países relatadas na literatura; 2) na importância da correlação dos dados clínico/cirúrgicos aos achados histopatológicos, imuno-histoquímicos e genético-moleculares que poderia permitir um melhor entendimento da variação na resposta ao tratamento clínico; 3) a caracterização histopatológica das formas focal e difusa e a identificação precisa das mutações pode contribuir de forma decisiva na escolha do tratamento clínico e na extensão da cirurgia; 4) a investigação molecular da secreção de insulina é importante não somente para o esclarecimento da patogênese do hiperinsulinismo congênito mas principalmente para fornecer subsídios de novas abordagens terapêuticas do hiperinsulinismo e do diabetes mellitus que corresponde à situação biológica oposta. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
LOVISOLO, SILVANA M.; MENDONCA, BERENICE B.; PINTO, EMILIA M.; DELLA MANNA, THAIS; SALDIVA, PAULO HILARIO N.; ZERBINI, MARIA CLAUDIA N.. Congenital Hyperinsulinism in Brazilian Neonates: A Study of Histology, KATP Channel Genes, and Proliferation of beta Cells. PEDIATRIC AND DEVELOPMENTAL PATHOLOGY, v. 13, n. 5, p. 375-384, . (08/56032-0)