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Mecanismos de modulação da ativação de linfócitos por ácidos graxos ômega-3

Processo: 09/50904-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2011
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Renata Gorjao
Beneficiário:Renata Gorjao
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Sistema imune  Ácidos graxos ômega-3  Linfócitos T  Expressão gênica  Interferência de RNA 

Resumo

Estudos recentes são indicativos de que os ácidos graxos poliinsaturados omega-3 eicosapentaenóico (20:5, n-3) (EPA) e docosa-hexaenóico (22:6, n-3) (DHA), os principais constituintes dos óleos de peixe, têm enorme aplicação terapêutica para o tratamento de doenças cardiovasculares e auto-imunes. Os ácidos graxos (AGs) omega-3 podem regular a geração de mediadores, que por sua vez modulam a função de diversas proteínas importantes para a funcionalidade de linfócitos, que são as principais células que se encontram ativadas nas doenças auto-imunes. A descrição dos mecanismos exatos pelos quais estes AGs podem inibir ou ativar a função de linfócitos é essencial para que se possa utilizá-los como ferramenta para o estudo ou tratamento de diversas patologias relacionadas ao sistema imunológico. Através da compreensão dos principais alvos modulados pelos ácidos graxos omega-3 e dos segundos mensageiros envolvidos, podemos investir futuramente, na síntese de derivados destes ácidos graxos. Neste projeto, estudaremos os mecanismos pelos quais DHA e EPA, modulam a função de linfócitos e o possível envolvimento dos esfingolipídios nestes processos. Inicialmente, os linfócitos humanos e as células de uma linhagem leucêmica de linfócitos T (Jurkat) serão tratados com 50 μM de DHA e EPA. Paralelamente, compararemos os efeitos destes AGs com o ácido graxo saturado palmitico (PA) e o monoinsaturado oléico (OA). Os efeitos destes ácidos graxos serão avaliados na presença dos inibidores da síntese de ceramidas (fumonisina B2 e myriocin) sobre a capacidade proliferativa das células e atividade das proteínas envolvidas com proliferação e sobrevivência (JAK 1 e 3, STAT 5, ERK 1/2, Akt e PKC-zeta). A expressão gênica de proteínas envolvidas com apoptose também será avaliada. Posteriormente, realizaremos um "knock out" in vitro (RNA de interferência) da enzima esfingosina quinase 1, responsável pela síntese de esfingosina 1-fosfato que também está relacionada com proliferação e sobrevivência celular, para comprovar o envolvimento do metabolismo de esfingolipídios nos efeitos dos ácidos graxos em linfócitos. Todas as análises descritas serão realizadas nas células silenciadas. (AU)

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