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A introjeção da barbárie: mediações exercidas pela violência no processo de constituição psíquica do indivíduo

Processo: 10/20900-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2013
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Pedro Fernando da Silva
Beneficiário:Pedro Fernando da Silva
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Violência (criminologia)  Comportamento agressivo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Barbárie | constituição psíquica | Formação do Indivíduo | Psicologia Social | Teoria Crítica | Violência | Violência e formação do indivíduo

Resumo

Esta pesquisa parte do entendimento de que a violência individualmente expressada não é redutível a fatores individuais, mas é produto de um conjunto de determinações que inclui a violência da sociedade de classes e as exigências de adaptação a um modo de vida social que, engendrado a partir do princípio da dominação, é contrário ao desenvolvimento da autonomia. Consistirá na revisão bibliográfica de conteúdos específicos sobre o problema delimitado; análise de fragmentos de histórias de vida de jovens que cometeram crime ou ato infracional violentos, obtidos por meio de entrevistas com psicólogos e assistentes sociais; e análise de entrevistas com sujeitos que apresentem essas mesmas características. Como principal objetivo, pretende-se explicitar algumas mediações exercidas pela violência no processo de formação desses sujeitos, revelando as formas de introjeção da barbárie socialmente produzida. Fundamentada no pensamento de autores da Teoria Crítica, a pesquisa permitirá averiguar se, como enunciado por estes autores, o declínio da autoridade dos pais e o enfraquecimento da capacidade da família de exercer mediação significativa no processo de formação da personalidade corresponde ao desenvolvimento de instâncias psíquicas debilitadas, ego frágil e superego extrojetado; favorecendo o baixo controle dos impulsos destrutivos e a submissão à autoridade externa. Constituídos por meio da socialização direta, os indivíduos tendem a ser pouco diferenciados e incapazes de perceber e interpretar objetivamente a realidade, o que favorece modos de interação degradados, sobretudo quando se trata de situações que impliquem na luta cega pela autoconservação e mobilizem as frustrações provocadas por uma existência medíocre. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
PEDRO FERNANDO SILVA. PSICOLOGIA SOCIAL DE ADORNO: RESISTÊNCIA À VIOLÊNCIA DO MUNDO ADMINISTRADO. Psicologia & Sociedade, v. 27, n. 1, p. 35-46, . (10/20900-8)