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Análises comparativas das interações da proteína supressora de tumor RPL10 nativa e mutada com a oncoproteína c-JUN

Processo: 10/52666-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
Data de Término da vigência: 31 de março de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Regina Affonso
Beneficiário:Regina Affonso
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Oncologia  Neoplasias ovarianas  Insuficiência ovariana primária  Proteínas supressoras de tumor 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dicroismo Circular | Falencia Ovariana Prematura | Interacao Rpl 10 E Jun | Jun | Rpl 10 | Supressor De Tumor

Resumo

A proteína RPL10 pertence à família de proteínas ribossomais e é grandemente conservada desde levedura a humanos. Esta proteína é necessária para reunir as subunidades ribossomais 60S e 40S no citoplasma e iniciar a tradução do mRNA. Embora a função exata extra ribossomal da RPL10 ainda não seja bem conhecida, esta tem sido identificada como uma possível supressora de tumor. Esta proteína liga-se a oncoproteína JUN no núcleo da célula e impede que a proteína JUN transcreva fatores de crescimento celular. Trabalhos recentes relacionaram a RPL10, contendo alterações em sua composição de aminoácidos, com falência ovariana prematura (FOP) e autismo. O gene para RPL10 esta localizado em regiões importantes que estão envolvidas com o desenvolvimento normal do ovário e de desordens cognitivas. Neste caso de FOP, a proteína foi encontrada com 5 mutações na região codificadora, 4 das quais com alteração de aminoácidos em regiões importantes da estrutura protéica. Estas alterações na proteína sugerem um aumento na estabilidade da ligação com a proteína JUN, com um conseqüente aumento na ocorrência de apoptose. Nós já produzimos a RPLIO humana na forma solúvel em cultura bacteriana nas temperaturas de 25°C e obtivemos 0,2 mg/mL de proteína pura. As análises estruturais por dicroísmo circular mostraram que a fração solúvel desta proteína esta estruturada em α-hélice e folhas ß como o descrito na literatura. O presente trabalho tem como objetivo entender como a proteína RPL10 inibi a proteína JUN, e portanto suprimir o desenvolvimento de tumores. A estratégia será a seguinte: (i) expressar a proteína RPL10 contendo cinco mutações, a qual foi encontrada em uma paciente com FOP; (ii) comparar a estrutura das duas RPL10, nativa e mutada; e (iii) avaliar a capacidade de ligação entre as RPL10s e a proteína c-JUN. Estas avaliações da ligação das RPLIO e JUN poderão ser úteis no desenvolvimento de novos diagnósticos e/ou alvos terapêuticos para tumor, FOP entre outras doenças das quais a RPL10 interfere. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
PEREIRA, LARISSA M.; SILVA, LUANA R.; ALVES, JOSEANE F.; MANN, NELIDA; SILVA, FLAVIO SOUSA; MORGANTI, LIGIA; SILVA, ISMAEL D. C. G.; AFFONSO, REGINA. A simple strategy for the purification of native recombinant full-length human RPL10 protein from inclusion bodies. Protein Expression and Purification, v. 101, p. 115-120, . (10/52666-4)