Processos térmicos aplicados a produtos biológicos: avaliação da resistência térmica de microrganismos e proteínas como indicadores biológicos de processos

• Processo: 11/01431-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Marina Ishii
• Beneficiário: Marina Ishii
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Luiz Carlos Martins das Neves
• Assunto(s): Infecção hospitalar Indicadores biológicos Resistência microbiana a medicamentos Bacillus subtilis
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bacillus subtilis | contaminação microbiana | Indicador biológico | Infecção Hospitalar | proteína verde fluorescente | resistência térmica | Microbiologia Industrial

Resumo

A incidência cada vez mais frequente de infecções hospitalares é fator alarmante para a Saúde Pública, devido às altas taxas de mortalidade, morbidade, extensão e custo de tratamento envolvidos. Infecções hospitalares estão muitas vezes relacionadas a falhas no processamento das soluções parenterais utilizadas como meio de reposição hídrica e veículo de fármacos e a falhas nos processos de limpeza e desinfecção. Além da área hospitalar, alimentos contaminados também são responsáveis por casos de intoxicação e internação hospitalar. Embora as autoridades competentes estejam atentas, e, medidas de controle sejam prontamente definidas, este panorama sinaliza a dificuldade em se estabelecer procedimentos adequados e eficazes que contenham a proliferação de microrganismos. O processamento térmico destaca-se como uma das principais alternativas para a inativação de microrganismos e proteínas, sendo sua eficácia mensurada através da determinação dos parâmetros cinéticos de resistência térmica dos mesmos, em condições pré-estabelecidas. Por sua vez, a proteína verde fluorescente, GFP, tem sido extensivamente utilizada como eficiente marcador biológico de processos, determinada pela intensidade de fluorescência por ela emitida. Neste sentido, pretende-se avaliar a resistência térmica de microrganismos e da GFP, inseridos em formulações parenterais e soluções sanitizantes, de forma isolada ou associados frente a variações de temperatura, de forma a propor bioindicadores da eficácia dos processos térmicos, de limpeza e sanitização, contribuindo para a qualidade dos produtos nas condições de pré-, pós- e processamento; o seu uso seguro, e a redução de infecções e contaminações que são relatadas atualmente. (AU)