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Efeito de polissacarídeos sulfatados como condroitim sulfato fucosilado e de um análogo da heparina no tratamento e prevenção da malária grave

Processo: 11/02290-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2011
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Fabio Trindade Maranhão Costa
Beneficiário:Fabio Trindade Maranhão Costa
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Malária 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antimaláricos | imunopatologia | malária | malária grave | Plasmodium | Malaria

Resumo

Malária é sem dúvida a doença parasitária mais importante do mundo infectando anualmente 300-500 milhões de indivíduos. Apesar da maioria dos casos não acarretarem em morte, em média 1 milhão de infecções evoluem para as formas complicadas da doença (malária grave) tais como; malária cerebral (MC) e gestacional (MG). Além do processo de citoaderência parasitária, indivíduos com MC ou MG apresentam um desbalanço da resposta imune, acarretando numa elevada expressão de citocinas pró-inflamatórias. Polissacarídeos sulfatados como a heparina, o condrotin sulfato-A (CSA) ou o dextran sulfato têm sido testados na prevenção e tratamento da malária grave, tendo em vista a capacidade desses compostos em inibir a citoaderência de eritrócitos infectados (EIs) a receptores endoteliais. Contudo, o uso desses compostos de origem mamífera vem sendo desencorajado devido a um potencial risco de transportar contaminantes nocivos à saúde humana, e ao alto potencial hemorrágico apresentado por alguns deles. O análogo da heparina, extraído do bivalve Nodipecten nodosus (HS-Mollusk) e o condroitim sulfato fucosilado (FucCS), extraído do pepino do mar Ludwigothurea grisea, apresentam analogia em estrutura com a heparina comercial e propriedades anticoagulantes, porém sem efeito hemorrágico significativo. Além disso, estudos indicam que estes compostos são capazes de inibir a formação de trombo e a expressão de P-selectina e L-selectina, bloqueando o processo inflamatório. Desta maneira, abre-se perspectivas para utilização do FucCS e do HS-Mollusk no tratamento e prevenção da malária grave, incluindo a inibição do processo de adesão parasitária a receptores endoteliais. (AU)

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