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Relações de poder em um processo de magia no século II d.C.: uma análise do discurso Apologia de Apuleio

Processo: 10/52217-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Margarida Maria de Carvalho
Beneficiário:Margarida Maria de Carvalho
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia mística  Análise do discurso  Magia  Platonismo  Casamento  Roma (Itália)  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apologia | Apuleio | Casamento Romano | Magia | Medio-Platonismo | Roma

Resumo

Por volta do ano de 159 d. C., o filósofo médio-platônico Apuleio foi acusado de praticar magia para conquistar e se casar com uma rica viúva da cidade de Oya na África romana. Os acusadores faziam parte da família da viúva e de seu falecido marido, sendo que todos envolvidos na ação contra Apuleio eram homens da elite da cidade em questão. Apuleio defendeu-se em causa própria e, anos mais tarde, transcreveu o discurso de defesa intitulado “Apologia”. Os estudos historiográficos que versam sobre as razões do processo fundamentam-se em mostrar possíveis confusões dos acusadores em relação às práticas místicas de Apuleio, típicas da filosofia médio-platônica, com a magia e razões de interesse de Apuleio e dos acusadores na riqueza da viúva como causa do processo. A presente dissertação objetiva apresentar uma proposta de leitura das motivações da acusação infligida contra Apuleio no âmbito das relações de poder em tomo de algumas características que envolviam o acusado e que estão, conforme nossa análise, presentes na acusação, tais como: a representação do filósofo como homem público capaz de desenvolver atividades relacionadas à política, as relações da magia com o poder e os casamentos da elite romana como formas de alianças entre famílias. (AU)

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