Efeitos da excitabilidade mesencefálica sobre estratégias de comportamento defensivo e ativação da amígdala

• Processo: 06/56892-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2006
• Data de Término da vigência: 21 de outubro de 2008
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
• Pesquisador responsável: Hugo Medeiros Garrido de Paula
• Beneficiário: Hugo Medeiros Garrido de Paula
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 08/53793-0 - Efeitos do aumento da atividade gabaergica sobre o desenvolvimento de susceptibilidade a corrida selvagem em ratos., BP.IC; 08/53367-0 - Caracterizacao do perfil de comportamento defensivo de ratos abrasados acusticamente, BP.IC; 08/50616-0 - Ativação do eixo hipotálamo pituitária adrenal em ratos sensíveis a corrida selvagem, BP.IC; 08/01570-7 - Efeitos da excitabilidade mesencefálica sobre estratégias de comportamento defensivo e ativação da amígdala, BP.TT
• Assunto(s): Tonsila do cerebelo Excitação (fisiologia) Mesencéfalo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Abrasamento | Amigdala | Comportamento Defensivo | Corrida Selvagem | Excitabilidade | Mesencefalo
• Publicação FAPESP: https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Investindo...pesquisadores_381_268_268.pdf

Resumo

Estruturas mesencefálicas atuam em coordenação com outros núcleos, entre eles a amígdala, para organizar comportamentos defensivos. Trabalhos da literatura e resultados obtidos em nosso laboratório levam à seguinte questão: a elevada excitabilidade mesencefálica estaria associada à estratégia defensiva paradoxal, do tipo imobilidade passiva subitamente interrompida por reações violentas de pânico, com concomitante redução da ativação da amígdala? Sendo assim, o presente projeto pretende testar a hipótese de que o alto nível de excitação mesencefálica, proporcionado por abrasamento audiogênico, reduz a excitabilidade da amígdala basolateral, resultando em predomínio das estratégias defensivas paradoxais. Para isso, ratos wistar machos serão submetidos ao abrasamento audiogênico até apresentarem susceptibilidade à corrida selvagem. Outros dois grupos servirão como controles, tanto para o fator 'sensibilidade inata à corrida selvagem', como para o fator 'abrasamento'. Eles serão avaliados quanto aos comportamentos relacionados à ansiedade e exploração de um lugar novo através dos testes do labirinto em cruz elevado e do campo aberto. Suas estratégias defensivas também serão acessadas pelos testes de esquiva passiva e ativa. Para investigar os efeitos do abrasamento mesencefálico sobre a excitabilidade de regiões prosencefálicas, os animais serão submetidos ao procedimento de determinação de limiar de abrasamento da amígdala e do córtex perirrinal. (AU)