Commodities e água elementos de uma nova geopolítica: a exportação virtual e física e seus efeitos sobre os regimes hidroclimáticos no estado de São Paulo

• Processo: 11/10817-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2014
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
• Pesquisador responsável: Jose Gilberto de Souza
• Beneficiário: Jose Gilberto de Souza
• Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Ana Claudia Giannini Borges ; Antonio Sergio da Silva ; Iára Regina Nocentini André ; Luciene Cristina Risso
• Assunto(s): Geografia política Mudança climática
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Balanço Hídrico | Commodities Agropecuárias | Exportação de água | Geografia Política | Mudanças Climáticas | São Paulo- Brasil | Geografia Política

Resumo

O conceito de exportação virtual de água tem se consolidado em importante elemento de análise vinculada às exportações de produtos agrícolas, gerando concepções acerca de países portadores de água em abundância (water self-sufficiency) e países com escassez de água (water scarcity). Esta perspectiva generalista dos países não reconhece as particularidades regionais e a complexidade de determinados domínios morfoclimáticos brasileiros, considerando que o Brasil congrega o grupo water self-sufficiency. Este projeto integra a linha de pesquisa Commodities e Água: elementos de uma nova geopolítica e objetiva analisar os processos de exportação virtual e física de água a partir das exportações de commodities brasileiras em particular as exportações de laranja in natura e suco de laranja concentrado congelado equivalente (FCOJ) e exportações de ethanol e açúcar, produzidas no estado de São Paulo e seus efeitos sobre os regimes hidroclimáticos, considerando suas características e os processos de uso e ocupação do solo nas diversas regiões produtoras, particularmente (Limeira, Barretos e Ourinhos para a laranja e Ribeirão Preto e Jau e Andradina, para a produção sucroalcooleira, que representam as regiões tradicionais e de expansão dos setores analisados). (AU)