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Avaliação pela ressonância magnética de 3.0T do remodelamento cardíaco secundário ao uso de quimioterápicos derivados da antraciclina

Processo: 11/10481-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Otávio Rizzi Coelho
Beneficiário:Otávio Rizzi Coelho
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Andrei Carvalho Sposito ; Fernando Cendes ; José Barreto Campello Carvalheira ; Otávio Rizzi Coelho-Filho
Assunto(s):Cardiologia  Toxicidade  Quimioterápicos  Insuficiência cardíaca  Ressonância magnética  Remodelação ventricular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antraciclina | Fibrose miocárdica | quimioterapia | Remodelamento Ventricular | Ressonância magnética cardíaca | Cardiologia

Resumo

Nas últimas duas décadas, o diagnóstico e tratamento das doenças neoplásicas tem sofrido constante avanço, com significativa redução da morbidade e mortalidade de diversos tipos de neoplasias. Usualmente a estratégia de tratamento inclui a combinação de diferentes drogas quimioterápicas, sendo que muitas dessas drogas apresentam sérios efeitos adversos no sistema cardiovascular, podendo até induzir condições graves como a disfunção ventricular esquerda e até mesmo insuficiência cardíaca clinicamente manifesta. Como o uso de esquemas quimioterápicos com múltiplas drogas é cada vez mais prolongado, a toxicidade cardíaca emerge como um grande problema a ser resolvido. Dados sugerem que a mortalidade secundária a insuficiência cardíaca nesses pacientes é elevada, variando de 30 a 70%, sendo que um terço dos pacientes não apresentarão melhora da função ventricular esquerda com o tratamento medicamentoso clínico para insuficiência cardíaca. Até a presente momento todas as modalidade de imagem disponíveis, incluindo o ecocardiograma e a medicina nuclear, são capazes apenas e exclusivamente de avaliar a morfologia e a função ventricular, sem conseguir abordar quantitativamente o marcador mais importante do remodelamento cardíaco associado ao uso das antraciclinas, que é a expansão do espaço extracelular e a fibrose intersticial. Até mesmo as técnicas da ressonância Magnética cardíaca (RMC) disponíveis atualmente não apresentam perfil favorável para avaliar a fibrose intersticial difusa associada com o uso de derivados da antraciclinas. Mesmo o realce tardio da RMC consegue apenas detectar áreas densas e focais de cicatriz e fibrose relativas a áreas normais do miocárdico. Mais recentemente a medida do coeficiente de partição do gadolínio-DTPA no miocárdio (»GD) demonstrou ser útil para caracterizar o remodelamento da matriz extracelular em pacientes com cardiopatia dilatada não-isquemica. No presente estudo iremos utilizar a técnica descrita por Jerosch-Herold, que é professor estrangeiro convidado da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e que servirá como pesquisador associado e consultor no presente projeto. Sua técnica é baseada em múltiplas quantificações de T1 após injeção de gadolínio-DTPA, é extremamente precisas e reprodutíveis para quantificação do volume extracelular e para quantificação da fibrose intersticial no miocárdio. Dessa forma iremos utilizar um novo marcador derivado da ressonância magnética cardíaca para avaliação do remodelamento extracelular e da fibrose intersticial, o "índex de fibrose", para investigar detalhadamente os efeitos de uma das principais classes de quimioterápicos utilizados atualmente na pratica clínica, as antraciclinas, no sistema cardiovascular. (AU)

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