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Uso terapêutico do ultrassom na doença arterial coronária aguda e crônica. Subprojeto 1: uso terapêutico de ultrassom e microbolhas na recanalização de infarto agudo do miocárdio. Subprojeto 2: segurança

Processo: 10/52114-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2013
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Wilson Mathias Júnior
Beneficiário:Wilson Mathias Júnior
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores principais:
Jeane Mike Tsutsui ; Jose Antonio Franchini Ramires ; Luís Henrique Wolff Gowdak ; Luiz Antonio Machado Cesar
Assunto(s):Doenças cardiovasculares  Infarto do miocárdio  Angina pectoris 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Angina Pectoris | Doenca Arterial Coronaria | Infarto Agudo Do Miocardio | Microbolhas | Ultrassom

Resumo

Estudos pré-clínicos na doença arterial coronária aguda indicam que, durante a infusão contínua de microbolhas contendo um gás perfluorocarbonado por via endovenosa associada à energia emitida por um transdutor de ultrassom diagnóstico transtorácico pode-se restaurar a microcirculação coronária e melhorar as taxas de recanalização epicárdicas oferecidas pela terapia convencional. Esta inovadora forma de terapia tem sido denominada Sonotrombólise. Uma vez que o ultrassom diagnóstico e a infusão endovenosa de microbolhas são indicações classe I para avaliar a função ventricular esquerda regional e global e a área de risco em pacientes com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (IAM), propomos neste estudo inovador, verificar o impacto da associação ultrassom de alta energia e microbolhas utilizados para fins de diagnóstico nas taxas de recanalização das coronárias e no tamanho do IAM. No espectro da doença coronária crônica, uma nova alternativa terapêutica é revascularização extracorpórea do miocárdio por ondas de choque (REMO), que associa a possibilidade de tratamento clássico da angina com ondas de choque de baixa intensidade que induzem a angiogênese, a Sonoangiogênese. As ondas de choque, são ondas de frequências dentro da faixa de ultrassom (100 KHz a 1 MHz), que apresentam algumas peculiaridades em relação a esta última. Entre elas, destaca-se alta energia (100 MPa), em aposição ao ultrassom utilizado para diagnóstico médico que se utiliza de baixa (<0,5 MPa). Assim, regiões isquêmicas, não acessíveis ou tratáveis por outros métodos invasivos, estão sendo orientadas e tratadas com REMO. Resultados de curto e longo prazo têm demonstrado a capacidade desta nova terapia de aumentar a perfusão local, reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Ondas de choque de alta intensidade são utilizadas para nefro e colelitotripsia. Estudos demonstram que os tratamentos com ondas de choque de baixa intensidade aumentam a densidade capilar e fluxo sanguíneo regional do miocárdio em experimentos com animais e em seres humanos. Nossa hipótese é a de que a terapia REMO com pode ser benéfica em pacientes com angina refratária (classe CCS III ou IV) inelegíveis para revascularização do miocárdio percutânea ou cirúrgica. Sendo que a doença arterial coronária é responsável por quase 20% das mortes em todo o mundo e consome de forma crescente quase 20% dos recursos do Sistema Único de Saúde, está terapia inovadora apresenta potenciais em melhorar o resultado dos tratamentos para as várias síndromes coronarianas existentes e de reduzir o número de internações hospitalares e de revascularização do miocárdio nesta população de brasileiros. (AU)

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