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Eros alegórico da melancolia e do progresso: Oswald de Andrade em Os Condenados

Processo: 11/51520-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de março de 2012 - 28 de fevereiro de 2013
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Maria Rosa Duarte de Oliveira
Beneficiário:Maria Rosa Duarte de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Modernismo (literatura)  Símbolo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alegoria | Melancolia | Os Condenados | Oswald De Andrade | Progresso | Simbolo

Resumo

Trata-se de uma interpretação crítica da trilogia “Os Condenados de Oswald de Andrade”, obra considerada menor pela crítica, à luz de uma perspectiva original: a alegoria da melancolia e do progresso, que inscreve a imagem da modernidade, haurida em Baudelaire, num contexto no qual as formas estabelecidas pela tradição passadista são tensionadas pela busca de formas estético-discursivas para a construção de um imaginário escritura moderno. A figura de Baudelaire é constantemente trazida para dentro do texto e destacada de seu templo (livro-símbolo) para viver na escritura de “Os condenados”. Desta forma, o romance de Oswald entrevê o choque entre duas visões e duas leituras sobre a modernidade: uma simbólica, que visa à manutenção da aura do poeta sob o signo do progresso e da apreensão técnica, e outra alegórica, que propõe uma leitura crítica sobre o não-lugar e a melancolia do poeta em meio à mercadoria literária. O presente estudo buscará, então, os traços da leitura ficcional que a trilogia faz de Baudelaire ao adotar o procedimento alegórico, na concepção benjaminiana, como forma de ruptura dos padrões burgueses de representação. Tal leitura direciona a escritura condenada para se auto-formar. Como imagem descontínua em ruínas a fim de obter, por meio da alegoria o desmonte do discurso da tradição. (AU)

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